sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Do faz-de-conta

Podemos sempre mascarar a realidade escolhendo o disfarce que mais nos convier. O problema é quando nos iludimos de tal maneira que nos esquecemos do que está por trás da máscara.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dos obstáculos (e do tempo)

Muitas vezes podemos ter a ilusão de que ultrapassar rapidamente o obstáculo que temos mesmo à nossa frente - seja ele um amarelo num semáforo, um ano lectivo, um momento difícil.... - é sempre a melhor opção. Não é. Muito melhor do que o ultrapassarmos rapidamente, e ultrapassá-lo de forma segura: é levar o tempo certo para que tudo fique bem feito.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Dos desacertos

Esta semana está longe de ser a minha semana. Faz-se de olhos marejados, de queixo trémulo, de lágrimas soltas quando as posso permitir e de um grande sentimento de vazio e de não pertencer ao espaço que ocupo. Isto tudo junto é muito!

(i need this Christmas song in my heart | i need the candles glowing in the dark)

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Dos sinais de alerta

Hoje de manhã bati com o carro. Se foi grave? Não, nada grave mesmo, mas foi o suficiente para eu recordar algumas lições que deviam estar mais do que assimiladas: a mais importante delas é que as pressas não levam a lado nenhum. Também não me posso esquecer - nunca - de manter a atenção no 'aqui e no agora', mantendo alerta todos os sentidos.

A verdade é que quando algo inesperado me bate à porta, mais cedo ou mais tarde eu acabo por perder o norte. E mais cedo ou mais tarde acabam por chegar os sinais de alerta.

(saiba sempre eu interpretá-los e responder-lhes convenientemente!)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Do Halloween

Ontem foi noite de halloween. Nos últimos anos a rua tem sido palco para muita diversão intergeracional e esse ambiente hollywoodesco deixava um rasto de alegria intocável. Ontem, por algum motivo que não consigo explicar, não o senti bem assim: para começar, ao invés de um rasto de alegria, a noite deixou um rasto de travessuras à porta de quem legitimamente não participou :-|. A rua acordou suja, com farinha e papel higiénico de onde em onde e que o vento se encarregou de espalhar um pouco mais. Isso não é cool: não é divertido, nem diverte!

Ao tocarem à campainha o objectivo parecia ser único: doces! Ficavam apáticos perante uma brincadeira e simplesmente não sabiam o que fazer. Quando desistíamos e lá lhes dávamos os doces, a normalidade parecia, finalmente, reinstalar-se e apareciam os sorrisos, os agradecimentos e os votos de feliz halloween.

Mas, como em tudo, há sempre dois lados. Tivemos seguramente uns quinze grupos a tocarem à campainha, todos divertidos, todos afáveis. Se a imensidão de doces chegou para os primeiros, não chegou para os dois últimos grupos que, ainda mais afavelmente, nos desejaram um feliz haloween e seguiram os seus caminhos. Um destes dois últimos grupos era exclusivamente de meninas e o outro exclusivamente de rapazes (o que fez cair uma teoria do João) e é para eles que vai o meu prémio de grupo mais assustadoramente divertido da noite!

(e o João, que temeu as travessuras por não termos doces para os dois últimos grupos, percebeu, por 'a' + 'b', que uma palavra simpática resolve (quase) tudo!!)