segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Das palavras, da imaginação e da loucura

Acabam de me dizer: "às vezes faltam-me palavras". Respondo sem sombra de hesitação: "olhe, a mim sobram-me".

(e sobram. tantas. sei que têm lugar na minha vida mas perdem-se "na terra de ninguém". a "louca da casa" dá cabo de mim!)

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Do que há a mudar

O mundo precisa de culpas. Precisa de culpados e coisas - coisas várias, de qualquer tipo e feitio: serve tudo! - para poder dizer mal. Esgrimem-se argumentos inflamados e crucificam-se os "culpados". Já verdadeira vontade de fazer melhor e de que tudo corra bem para apenas se poder aplaudir - e já agora, aplaudir o que já está bem - é que vejo muito pouco. É pena!

Já agora, na Sexta-feira passada fiz mais uma amiga: Sara, 8 anos. Parece que é com as crianças que me entendo melhor!

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Do que procuro manter presente

Se eu não puder fazer coisas grandiosas, posso fazer pequenas coisas de forma grandiosa. Martin Luther King

domingo, 21 de julho de 2019

Hoje fiz uma amiga e coisa mais preciosa no mundo não há

Estava sentada num degrau frio de umas escadas de uma qualquer pedra que os meus conhecimentos  - e a atenção que lhe dediquei na altura - não permitem identificar e abeira-se de mim a Matilde. Diz-me simplesmente, como se me rogasse para lhe aliviar aqueles minutinhos, "estou nervosa". Ambas fazíamos um compasso de espera para enfrentarmos os nossos desafios. Apresentamo-nos e ali ficamos a alimentar esta vontade/certeza de que tudo iria correr bem.

Quando me preparava para entrar em palco a Matilde disse-me "vou ficar assim" e mostra-me os seus dedos cruzados. Derreto. Quando regresso sou brindada com uma belo sorriso e um "cantas bem!". E naquele instante eu ganhei o dia.

A separar-nos estão quase 40 anos. A unir-nos está esta coisa das emoções.

(é possível que haja quem duvide do poder disto tudo, mas eu não sei como!?! vai Matilde: és a Maior!)

terça-feira, 16 de julho de 2019

Dos começos

16/07/1964 - o dia em que a minha história começou a ser desenhada; sim, começou antes de mim porque houve quem a sonhasse. obrigada, meus Pais.

(um orgulho enorme por todo o caminho percorrido e a certeza de que a união faz sempre a força! muito grata - e inspirada - pelo vosso exemplo.)

domingo, 23 de junho de 2019

Dos rótulos (e das revelações)

Por vezes rotulamos de forma errada. Até nos esquecemos de que todos os rótulos são perigosos e desnecessários.

Optar por estar calado num grupo, nem sempre é sinal de se ser anti-social; pode simplesmente traduzir o luxo de apenas se gastar tempo a falar do que se gosta e com quem verdadeiramente se interessa.

Luxos.

(e assim, com espaço para tal, se descobre um bom conversador e muito senhor dos seus gostos e dos seus saberes!)

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Dos sonhos

Preciso urgentemente de sonhos: não daqueles que pairam alto mas daqueles que estão ali ao alcance de um esticar de braço ou de um passo mais longo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Das supostas "boas vidas" que dão muito trabalho

De forma mais ou menos directa, tenho, ultimamente, ouvido uns quantos comentários que transparecem que eu trabalho pouco! Ou me dizem um "não percebo como é que tens tempo para isso!", "não sei como é que consegues às 18h30 já estar a chegar a casa!", ou atiram para o ar um"eu trabalho das 7h00 às 19h00... não me peça para trabalhar mais!".

Pois bem: eu trabalho muito menos horas do que isso - é verdade - e dou-me muito bem assim.

Um dia, já lá vai mais do que uma década, disseram-me uma frase transformadora e que guardei muito bem guardada; nunca mais a esqueci nem deixei de praticar: "eu sou muito preguiçosa e por isso antes de começar a fazer seja o que for invisto um bocadinho de tempo a ver qual a maneira mais rápida e eficaz de conseguir!". Faz tanto sentido quanto o valor que lhe quiseremos atribuir.

Tem sido assim, e tem resultado.

(poucos sabem que tem sido uma das alturas da minha vida profissional em que mais tenho trabalhado.. e isso explica-se pelo facto de não ser eu quem controla o processo! Ainda assim, as prioridades estão bem definidas e, quando é preciso, trabalho de noite!)

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Do perder o chão

"Só pode voar quem arriscar cair."

Mais à esquerda, mais à direita, a vida é feita de permanentes desafios. Se passamos por eles sem os agarrar é uma decisão que nos compete unicamente a nós. Parece sempre mais fácil seguir por caminhos conhecidos e - aparentemente - seguros, mas é garantido que esses caminhos também dificilmente  nos surpreenderão pela positiva: dificilmente nos deslumbrarão.

Ontem o João verbalizou, a propósito de um último desafio facultativo pelo qual que ele optou por passar indiferente: "tive medo que corresse mal!". Este foi o rastilho certo para uma viagem pelos meus desafios passados. Ainda agora começou, mas foi bom apresentar ao João este meu lado mais "aventureiro" e audaz (de que até eu própria às vezes me esqueço). Não tenho qualquer dúvida de que as coisas boas e que decididamente marcaram o rumo da minha vida envolveram sempre borboletinhas na barriga e o travar de algumas lutas.

O João ouviu-me entusiasmado e eu só espero ter deixado uma semente de inspiração e determinação, por mais pequena que seja, lá no sítio certo onde as decisões se tomam e onde agarramos as rédeas da nossa vida e do nosso eu!