domingo, 8 de dezembro de 2024

Das saudades - e esta publicação é nova - hoje é dia 08/12/2024

 O "Verso em Branco" por cá estava. Abandonado. Não sei porquê, mas hoje fiz login na conta, algo que já não fazia há anos! Estava longe de imaginar que tinha tantos posts sob a forma de rascunho. O tempo dá espessura às palavras. Gostei do que encontrei. Gostei de recordar. Senti saudades.

(saudades também dos dias em que, apesar de muito preenchidos, cabiam estas palavras escritas a que me dedicava com regularidade. eu sou a mesma, a vontade de escrever só cresceu. estou a escrever isto com um sorriso! foi mesmo bom, neste domingo de frio, dia feriado, ter feito este login!)

Sem título - publicando rascunhos

Sem título (26/04/2014)

Sem título - publicando rascunhos

Sem título (20/06/2014)

O mundo da fantasia bateu-me à porta mais uma vez: eu entrei, claro!

Sem título - publicando rascunhos

(Sem título - 29/01/2015)

Por alturas da passagem de ano descobri um blog que me enche as medidas. Li isto: "Por isso (para) 2015 formulo apenas três desejos: o dom de dar importância ao desimportante, dar significado ao insignificante e dias onde o coração não bata por hábito, mas por gozo." e fiquei rendida! Daqui a adicionar à minha barra de favoritos e a seguir diariamente foi um simples gesto!

"Os que distingue um explorador de um empregado-de-escritório-que-sonha-ser explorador é esse querer mesmo, o fugir da mediocridade e da existências mornas."

p.s. este blog já nem existe, mas as ideias continuam boas boas! vale a pena publicar! 

Sem título - publicando rascunhos

(Sem título - 27/04/2015)

Vamos lá a ver se é o thurderstruck que arrebata o João para a guitarra.

p.s. sim, acabou por ser o rock; passados 9 anos, é giro ler isto!

Sem título (30/04/2015) - publicando rascunhos

Sem título (30/04/2015)

Ele há mesmo dias de total desacerto: daquelas coisas minhas que fazem parecer tudo ao contrário! À minha volta tudo parece de pernas para o ar e nem páro para verificar se - por acaso - sou eu que estou a fazer o pino (não, não sei fazer o pino)! Não vale a pena: sei que não vou parar! E aí vens tu que me dizes "mamã, eu sei o que é que tu querias; querias ser pequenina, não era?"; e ai vens tu, com os teus braços pequeninos e abraças-me.

Dos pequenos nadas - publicando rascunhos

(31/08/2015)

A vida é feita de 'pequenos nadas'; lá diz a canção e o poeta que tantas vezes acerta naquilo que eu diria, num rasgo de lucidez que nos mostra que esses nadas são tudo! Foram 2 semanas sem vestir calças, sem brincos e sem calçar saltos altos; sim, isso não é nada. Fiquei a saber que 'II' significa "2 em romântico", vimos o "Pedro Vascos Coelho" e ainda resolvemos "enigmans"; sim, isso também não é nada.

Alegoria - publicando rascunhos

(04/07/2016)

Aqui há uns tempos li um post sobre comboios - comboios em andamento; trajectórias; comboios que param, saídas em andamento (ou não) - e não mais deixei de pensar nele: faz tanto sentido quanto a lucidez da Uva!

É infalível, sempre que tenho uma insónia - felizmente, agora, coisa mais rara - o comboio que conduzo parece desgovernado: com atropelos, a velocidades inconstantes. Apetece-me sempre sair um bocadinho,  "descansar as pernas, meter as ideias no lugar". Depois acabo por dormir qualquer coisa, o dia amanhece e a ordem começa a instalar-se. Não vou deixar que ela se instale totalmente porque se a noite traz atropelos, talvez haja algumas coisas que eu posso melhorar durante o dia! E há! Tenho de libertar a minha vida de 'coisas'. Tenho de deixar de deixar para amanhã tudo aquilo que posso fazer hoje.

Parece tão simples que não posso deixar para amanhã.

Das novas confusões da fonética - publicando rascunhos

(15/10/2016, acho que o João, apesar da adolescência, vai achar piada a isto!)


Por estes dias estas confusões são tão raras, que não posso desperdiçar nenhuma!

Hoje cruzamos-nos - literalmente - com uma: ao avistar um autocarro num cruzamente lá lanço um"ei autocarro, tem calma!", mas o João refuta: "Mãe não digas autocarro, diz "ónimus"!!! :-)

De ti - publicando rascunhos

(23/01/2019) 

Hoje foi um dia difícil. Têm sido, tu sabes. Aos 9 anos és um verdadeiro porto de abrigo: aquele que tem sempre as palavras certas e quem me dá a certeza de que tudo vale a pena. Hoje trouxeste-me, da escola, duas molinhas de madeira decoradas e, tão ao teu jeito, perguntaste-me "este presente salvou o teu dia?"

(sim, filho, salvou. e a tua sensibilidade e esse teu coração bom e expressivo salvam todos os meus dias.)

Do tic-tac - publicando rascunhos

(04/11/2019)

Amanhecer blhac. O espelho a insistir em não retornar a minha identidade.

sem título - publicando rascunhos

Sem título (10/02/2020)

O dia não começou bem. Há dias que nos apanham pela ponta errada, ou que nós apanhamos pela ponta errada; não sei bem. Ou será que há dias que permitimos que nos apanhem pela ponta errada? É mais isto.

Das raízes - publicando rascunhos

(última data de gravação nos rascunhos 29/07/2020)

Loureiro envelheceu. Os vinte e alguns anos que passaram desde que cortei o cordão umbilical, passaram por mim e passaram por todos.
Loureiro continua verde e continua calmo.
A minha mãe continua a acreditar que uma dita pomada oftalmológica é o "remédio santo" para todos os problemas de pele. Desta vez apliquei numa queimadura, espero poder corroborar a teoria. 

Do meu Março - publicando rascunhos

Do meu Março (última data de gravação nos rascunhos: 29/07/2020)

Fiz 45 anos. Tive um dia (em) cheio. Este último Sábado fui ao centro comercial. Senti-me estranha. Sinto-me muitas vezes estranha em muitos sítios, mas especialmente em centros comerciais. Sinto-me a "rapariga do cabelo azul", mas sem cabelo azul. Ontem - pela primeira vez - emocionei-me com uma composição do João para a escola. Tinha erros? Tinha. Vai ter uma excelente nota? Não, acho que não, mas estava lá muito daquilo pelo qual tenho lutado.


(https://www.youtube.com/watch?v=23SBS4Jx6GE).

Do tempo que passa ii - publicando rascunhos

Do tempo que passa (06/10/2020)

Um dia olhamos com mais atenção - no meu caso é preciso muuuuiita porque sou uma míope não totalmente compensada - e vemos que afinal as rugas não são nada histórias para contar. São apenas sulcos na pele que o tempo vai deixando enquanto passa. Essas marcas ficam connosco, é garantido, ainda que o tempo passe sem deixar as devidas marcas na história da nossa vida.

(precisamos de construir história todos os dias. marcar no nosso caminho, não apenas com rugas no rosto, este tempo que passa.)

Do tempo que passa - publicando rascunhos

Do destino (15/10/2017)

O destino traçou caminhos difíceis para mim nos últimos dias: caminhos que eu não queria conhecer e que percorri com dor.

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Sem título (21/11/2017)

Tudo à nossa volta pode deixar em nós algo positivo e algo novo. Só não podemos deixar passar a vida sem a sentirmos.

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2018 (21/01/2018)

E o meu 2018 começou ontem...

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Do novo ano (e da passagem de ano que se impõe) (23/01/2018)

Já lá vão 23 dias de 2018 e uma parte de mim continua em 2017. Começo agora a dispor-me a esta passagem de ano que se impõe. Começo a vislumbrar metas a atingir neste novo ano e isso é, sem dúvida, uma prova.

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Sem título (28/10/2018)

Tudo o que foi não volta a ser. Isso eu sei.

Tenho andado melancólica. Recordo outros tempos. Outros hábitos. Outros ritmos. Outras andanças. Não sei bem se é por vontade de as repetir se apenas pelo simples prazer de as recordar.

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Das coisas em volta (encontrei agora, está sem data!)

Encontro-me num sítio onde espero; à minha volta outros esperam também: por uma hora de entrada, ou por uma hora de saída, no meu caso é de saída, mas no caso da mãe que se depara com as notas do filho é de entrada. Espanta-se com tudo: com a mochila que cheira mal porque "deves ter alguma coisa podre aqui dentro". Com as notas que o filho lhe mostra, não sei se pela primeira vez "não atingido? tu sabes o que isso significa?).

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p.s. tudo isto estava perdido no mesmo post de rascunho. em todas as notas faltava o ponto final. pontuei e publico agora. passaram 6 anos / 7 anos.

Das curas - publicando rascunhos

Adoro aquele sentido de humor que está sempre na ponta da língua ou na ponta dos dedos. Cá por casa a piada da "pomada para os olhos" tem o seu significado.