terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Das surpresas boas

O João tem sido desafiado a alguns compromissos e tem-se mostrado à altura do nosso voto de confiança. Ontem foi o dia em que nos provou o quanto podemos confiar nele: tendo consigo algum dinheiro para ir à feira do livro da biblioteca da escola, decidiu comprar um livro para o pai e fazer pompa na oferta.

(porque há gestos que valem uma vida inteira de palavras!)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Dos artigos

Há versos que não devem ficar em branco: os que nos melhoram a disposição; os que nos provocam gargalhadas; os que nos fazem sorrir; os que queremos preservar... Este simples episódio é tudo isso!

Ontem, depois de um dia pouco construtivo e em conversa de cozinha, atirei para o ar: "orçamento... vendas... seiscentos e tal artigos.." e é aqui que se ouve uma douta e sacramental voz: "mãe, são definidos ou indefinidos"?

(obrigada, filho. sem este toque técnico esta história dos artigos teria ficado para a história meramente como surreal, assim passou a ser uma doce recordação!)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Das dualidades

Trabalho na área financeira; as discussões com a área comercial são um autêntico forrobodó! Tem dias em que eu não sei se isto me irrita profundamente ou se é altamente desafiante no que toca a controlar o riso!

(há dias para tudo: já se diz por aí!)

sábado, 7 de maio de 2016

Do "espertinho" cá de casa

Não quero esquecer-me de um coisa: partilho com os homens cá de casa e peço-lhes para me lembrarem! O João levanta-se de repente e diz: "eu sou mais espertinho!". Ok, reconheço, tem razão! (levantou-se e escreveu num papel!)

domingo, 1 de maio de 2016

Do dia da mãe

Este ano, como nunca antes, o João está a viver o dia da mãe de forma intensa: está ansioso! Antes de adormecer disse-me: "vamos dormir para chegar depressa o dia de amanhã; esperei o dia todo pelo dia de amanhã! Não, não, esperei a vida toda pelo dia de amanhã!"

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Dos dias festivos

O lanche a meio da manhã foi tomado na esplanada da praia e o João arriscou (demais!).. "posso beber uma coca-cola?". Quando tentei perceber porque haveria ele de poder beber uma coca-cola, lá me explicou que era dia de festa! "Ai sim? Então e que festa é essa?"; muito simplesmente ouvi: "é a festa da revolução!"

(hoje o dia até se prestava a alguns exageros mas... nem tanto!)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Dos novos caminhos: à descoberta do mundo

Seguimos então por aqui: agarramos nos 6 anos do João e vamos por aí fora!

Pois é, o João tem 6 anos; começou agora o primeiro ciclo - e com ele tantas, tantas, novidades - e chega a casa a questionar-me: "mãe, tu conheces a Malala? Sabes que ela foi atingida no seu ponto fraco?  (.....) Qual é o meu ponto fraco? (....) O que são Talibãs? (...)"

(e não descansou enquanto não andou pelo google a fazer as suas próprias pesquisas sobre todas estas questões! 6 anos!)

sábado, 2 de abril de 2016

Dos novos caminhos

E hoje é o dia certo para voltar aqui: o Verso em Branco fez novamente sentido!

(hoje, João, começamos uma viagem diferente guiados pelas minhas palavras! a tua emoção foi brutal! ah, e fiquei feliz por saber que gostas muito de flores!)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Das estranhas "prisões" da vida

Estranha a sensação de liberdade que se sente quando o trânsito começa - finalmente - a andar depois de uma hora parado!

(Estranha, Inusitada. Decididamente libertadora!)

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Das coisas que se repetem

Sempre que dou sangue, como ontem, faço-o num pequeno centro de recolha de iniciativa local. A triagem é-me sempre feita pelo mesmo médico e o meu pensamento - que está livre - sempre divaga enquanto correm os procedimentos habituais (verificar o inquérito que preenchi, medir tensão arterial, picada no dedo... pouco mais). Com aquele médico já troquei meia dúzia, pouco mais, de palavras: são sempre as mesmas; ouço um "Bom dia, bom saúde, pode dar sangue."  assim, tal e qual! - e respondo "Obrigada, bom dia!". De todas as vezes as minhas divagações - porque o meu pensamento está livre - levam-me a questionar o porquê de toda esta distância, frieza até... e todas as vezes eu concluo: esta pessoa que está aqui à minha frente, apesar da frieza e do distanciamento, é uma pessoa boa que podia estar noutro sítio qualquer, a fazer outra coisa qualquer, mas está aqui: a dar voluntariamente o seu tempo por uma boa causa!