quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sem contar

O João adora que lhe façam cócegas (sim, é a sua costela masoquista!); hoje, à conta disso, protagonizou a história que se segue:
João: mamã, faz-me mais cócegas.
mamã: espera um bocadinho, João; sem tu contares é mais giro.
João: um, (silêncio)... vês mamã, já não estou a contar!?
(e quem resiste a isto?!? eu não! vai daí, fiz-lhe "carradas" de cócegas!)

sábado, 27 de julho de 2013

Kimkamkum

A adoração por este livro mantém-se; agora virou "um livro em língua estrangeira" e o João lá o lê num dialecto muito próximo do "chinês"! Anda encantado, porque se acha muito crescido e como tal pode aprender "muitas línguas" (e é vê-lo por aí a inventar palavras nas ditas línguas.... que vão do "espanhol" ao "espanholândia"!)!

Também já aprendi a contar até 5 em "espanholândia" e aprendi a dizer "até amanhã"; é mesmo com essa que me despeço kimkamkum (atenção, só aprendi ainda a parte oral, espero não ter erro de ortografia!)!

(haja imaginação... e há!!)

Tentar não custa

Este foi o estado em que ficou a nossa cozinha logo após o jantar.


Quando foi convidado a arrumar, o João saiu-se com a pergunta esperta: "quem é que me ajuda a arrumar?". O que se seguiu foi um exercício de "esperteza" a toda a prova:
pai: João, quem te vai ajudar a arrumar é a mesma pessoa que te ajudou a desarrumar;
João: alguém pode ajudar-me a desarrumar?
(ninguém pode condená-lo por tentar, mas lá teve de arrumar tudo sozinho... e arrumou!)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dos dias cheios

Há coisas que - sem qualquer importância - assumem um peso determinante nas nossas vidas. Assim foi num outro dia e "a troco de nada"! Aquela situação - que bem sabes qual é - teve o peso de um 2.º "sim"; um 2.º "sim" trocado à laia de um dia comum.

E sinto que temos no nosso futuro tudo com que sempre sonhei!
Foto: - Estás triste de repente?
- Ver-te assim pôs-me a pensar no que fiz com a minha vida. 

É isso mesmo: o que interessa é aquilo que fazemos com a nossa vida. O que é bem diferente daquilo que fazemos na nossa vida.
Não interessa o que fazes na vida; interessa o que fazes com a vida. 

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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
Para encomenda de um ou mais exemplares (quase 1500 páginas) autografados, basta enviar e-mail para pedrochagasfreitas@gmail.com
(foto "roubada" daqui: 
https://www.facebook.com/pedrochagasfreitas?hc_location=stream)

(e tenho comigo - materializado - o simbolismo desse dia (obrigada!)).

terça-feira, 23 de julho de 2013

Coisas do embevecimento

E sabes quando me sinto assim, João?


  • quando, com o jeito que só tu tens, me contas o teu dia (e como me transmites as tuas emoções);
  • quando me perguntas, com um interesse fora do tempo,: "mamã, como é que foi o teu trabalho, foi bom?" e rematas com um: "tive saudades tuas";
  • quando escolhes cada uma das tuas expressões inigualáveis - e normalmente escolhes a certa -, para cada momento (e eu não sabia que aos 4 anos se conseguia ter tanta expressividade);
  • quando te enterneces e com voz meiga e chorosa nos dizes que tens saudades deste ou daquele, disto ou daquilo (e eu não sabia que aos 4 anos cabia tanto num coração);
  • quando, com um engenho fora do tempo, te interessas e aventuras pelas coisas da aviação (num claro elogio ao teu pai);
  • quando inventas personagens sem fim para as tuas histórias mirabolantes (e eu longe de imaginar que 4 anos te trariam tanta criatividade);
  • quando me contas, de cor, as histórias dos teus livros (e eu longe de acreditar nesta fantástica memória);
  • quando te atrapalhas no teu próprio enredo e repetes sem parar: "sabes o quê?, sabes o qué?", até te orientares (e eu não sabia que 4 anos te trariam tanta perspicácia);
  • quando manipulas os nossos sentimentos porque sabes (antecipas) que te apanharemos em falso (e mais uma vez, a bendita da perspicácia); 
  • quando me abraças e dizes: "adoro-te muito" (e eu não sabia que o amor se multiplica assim)!

Quando és tudo isto! Quando conquistaste tudo isto em 4 anos e nós sempre a pedirmos mais! Pois hoje não te peço mais nada; apenas que continues a ser criança; apenas que continues a ser feliz!

(e quero lá saber se tenho de te chamar 5 vezes para vires para a mesa e se tenho de te dizer 10 vezes para ires à casa de banho!)


p.s. claro que sabes que apesar de ter sido eu a escrever isto, deste lado estão dois corações embevecidos. Só podia mesmo ser assim; és parte de nós!

O pai também também quer contribuir para esta lista de momentos "estrelados". Aqui fica o embevecimento visto pelo coração de pai, ao viverem os vossos momentos:
  • "quando repetes vezes sem conta “vá lá, vá lá, vá lá…”, e me deixas desarmado para negar (jogar à bola, playstation, wii, fazer Lego … );
  • quando pilotas os teus aviões e me fazes ir apanhá-los "milhares de vezes", para mais uma tentativa/viagem, fazendo-me arranjar "paciência" onde já não pensava haver."

domingo, 21 de julho de 2013

Do prazer de surpreender

Adoro criar emoções. Adoro ideias "fora da caixa". Adoro rasgos de imprevisibilidade.

Pois bem, a nossa colega Mariana casou ontem e "a malta", mais uma vez e atempadamente, juntou-se para a surpresa. Ainda não tivemos o feed-back de viva voz, mas não tenho dúvidas de que a surpreendemos (e foi um prazer)!

(quando - mas quando - é que a Mariana podia imaginar ver-nos a cantar em coro (desafinado, mas gravado ao primeiro take e que resultou completamente hilariante)? Tudo em prol do factor surpresa e tudo para lhe fazer chegar os nossos votos de felicidades! :) )

sábado, 20 de julho de 2013

O valor do tempo - ii

Vamos lá a mais uma teoria (esta, não sei bem se será "muito e só" minha).

Metade deste ano - apregoado negro - já lá vai! Nós nem queremos acreditar (custa-nos de tão irreal que é!), mas é a mais pura das verdades!

E porque será que nos custa acreditar nisto? Cá vai a minha teoria:

Durante os primeiros meses do ano acreditamos, com todas as nossas forças e porque assim o desejávamos, que este tal dito annus horribilis seria a solução para todos os problemas e todas as dificuldades. Pois bem, à medida que o tempo passa esta meta fica cada vez mais distante e o seu cumprimento cada vez mais impossível. Nós sentimos este tempo de soluções esfumar-se e desejamos - desejamos muito - que ele pare!

(como é que é possível (!?!) já passou metade... e nada de "luz ao fundo do túnel"!)

Desafio atrás de desafio

Cá por casa andamos em modo desafio (acho que não me engano muito se disser que esta será uma constante na vida - e nas casas - de quem tem por missão educar uma criança, engano?)

Há coisas que nos situam mesmo no patamar na incredulidade: "mas como é que eu não consigo isto?!?". Tenho umas poucas por resolver, mas temos de ir por partes! Já houve tentativas falhadas - pois houve - mas ainda não desisti, embora reconheça que tenho de puxar muito pela imaginação para desencantar novas armas. Quando me surge uma ideia, agarro-a bem; quem sabe não resulta!?!

Não vão acreditar se vos disser que o que esta a motivar o meu petiz é apenas - e só - a ambição de escrever a carta ao Pai Natal: "eu sei que ainda falta muito, mas eu só quero escrever a carta, posso mamã? posso?"


(podes filho, mas tenho uma condição!)

p.s. a má notícia é que ontem tivemos de voltar "à casa de partida"; mas (ainda) não desistimos!


terça-feira, 16 de julho de 2013

Verdades e mentiras deste fim-de-semana

Pois é, tentei "meter o Rossio na betesga" e tirei algumas conclusões:
  • Nunca deixar para amanhã o que se pode fazer hoje - verdade;
  • Uma "directa" não é a solução para tudo - verdade;
  • O limite físico das nossas forças é uma constante ao longo do tempo - mentira;
(espero não me esquecer desta "lição" tão cedo! Serve-me de consolo ter conseguido conciliar as obrigações com as coisas boas do fim-de-semana, que as houve: festas da Maia; pilates; aniversário de uma amiga e caminhada do homem e da mulher. Uuuuuufffffaaaaa!!!! (paguei com horas de sono!))

terça-feira, 9 de julho de 2013

Treinarei, treinarei, treinarei

Ora bem, vamos lá espreitar "o meu poema" e vamos escrever aqui - não escrevendo - algo que se não reduzir a escrito não passará de uma vontade; partilhando-o, considerem o compromisso!

Logo no início de Setembro darei asas - de forma organizada e determinada (disciplinada, melhor dizendo) - a um gosto antigo, na certeza de que "sem treino não há mestre"; lá diz o professor.

(aaauuummmm... treinarei, treinarei, treinarei! Hoje estou numa de meditação e interiorização!)

Aaaauuuummmmm

Hoje ao adormecer o João, introduzimos uma espécie de "mantra":
mamã: João, repete comigo: amanhã não vou fazer birras, amanhã não vou fazer birras, amanhã não vou fazer birras;
João (com resposta pronta): nunca mais vou fazer birras, nunca mais vou fazer birras, nunca mais vou fazer birras.
E até se podia pensar que ganhei o dia, mas... talvez não! We'll see ;-)!

(nem se pode dizer que o que ele faz sejam birras - porque eu sei o que são birras e não é isto - mas lá que, juntamente com o calor, isto maça muito, lá isso maça :-).)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Aló Kitty

Hoje o João inventou uma canção para mim; adorei!
João: a "Aló Kitty" brilhava, porque tinha brilhos no lacinho... lá, lá, lá..
mamã (apesar de derretida com o miminho): João, não é "Aló Kitty", é "Hello Kitty".
João: ah, 'tá bem! A "Aló Kitty" estava a brilhar, porque tinha uns brilhos no lacinho... lá, lá, lá...
E é isto! Ainda bem que ele corrigiu o que estava mal ;-)!?!

domingo, 7 de julho de 2013

Exercício de independência

Ontem o João: "mamã, dás-me o meu cartão do cidadão? Eu preciso, para ir aos senhores polícias pedir outra pulseira."

(sim, claro, meu cidadão independente! E lá foi ele, com o pai, tratar dos seus assuntos.)

sábado, 6 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Coisas de palavras fora do tempo

Nem sabia bem que título dar a este post... a sério!

Nunca pensei rir-me tanto com a história do primeiro "palavrão" do João. Nunca pensei rir-me, sequer, com a história do primeiro "palavrão" do João. Bem, a verdade é que nunca pensei nisto... nem tive tempo! Eis que este dia chegou, PRECOCEMENTE - digo eu -, aos 4 anos! (?!?!)

Ele há coisas!?!?! O rapaz nunca nos ouviu dizer um "palavrão" e, sem mais nem porquê, dispara um correctamente soletrado e aplicado com nexo! A sério!

(no meio disto tudo, louvo não ter sabido da história em discurso directo e louvo o "poder de encaixe" do pai, que ouviu - impávido e sereno -, questionou onde é que ele tinha ouvido aquilo e ainda conseguiu articular um: "pronto João, está bem, os teus amigos dizem mas os pais não gostam que digas, É feio!")

Coisas que vou lendo por aí (e que valem a pena)

Gosto de vaguear por este mundo dos blogs (contidamente, claro, porque este é um mundo sem fim!). Nas minhas deambulaçãoes leio umas quantas coisas bem interessantes; vai daí, decidi inaugurar uma etiqueta com o sugestivo nome que intitula este post.

(Não tarda inauguro-a; fiquem atentos!)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Impulse?

Querido João,

Se uma desconhecida te oferecer três cartõezinhos dos hungry birds, isso não é impulse.

(é apenas o teu charme a funcionar.)

Dos tons dos dias

Querido João,

"és tela, és cor, és pincel". Escolhes as tuas cores e pintas a tua tela. Nem sempre escolhes as cores certas. Claro que não; sabes que não; sabemos que não.

(Mas és tu. Tão doce! Tão tu!)

Mudando de assunto, hoje contei-te as cinco histórias - as da praxe - e esticaste a corda: "mamã, hoje podem ser sete?". Sei que as aprecias, mas não podem ser mais. Trocamos duas histórias por quatro canções e adormeceste feliz.  E eu fiquei ali um bocadinho a ver-te dormir e a ser feliz.

(Ai rapaz, no teu menos de um metro de gente acumulo tudo o que sou: as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças.)