terça-feira, 6 de novembro de 2018

Do que a vida se encarrega de me recordar

Todos os dias. Se eu estiver atenta, todos os dias me mostram que a dignidade do nosso percurso de vida faz - e fará - toda a diferença. Sempre. Até depois da morte. Sobretudo, e infelizmente, depois da morte.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Do dia de hoje

Coisas soltas mas que quero guardar.
- Passados mais de 20 anos vesti um vestido resgatado de casa dos pais. Serviu.
- Passados uns anos, não sei quantos ao certo, voltei a pegar na bicicleta e pedalamos por mais de 14 km ("era sempre plano".) Sei que amanhã me vão doer as pernas, mas valeu muito o passeio.
- "Mangueirada" é sempre garantia de diversão.
(e isto acho que resume bem o dia de hoje!)

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Dos lemas de vida

"Aconteça o que acontecer, eu cá diverti-me"!

Um dia identificaram-me com esta frase, tantas vezes repetida pelo Carlos Vaz Marques aos microfones da TSF. Aos 40 anos adoptei-a como lema de vida porque, de facto, a senti muito minha apesar de "roubada. Hoje recordei-a e sei que não a posso perder de vista.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Das notas mentais sobre o dia de ontem

(ao almoço perdemo-nos a divagar sobre os anos 80 e isso recordou-me a vontade inabalável que eu tenho de trazer esses tempos para os nossos dias! Alguém pode, por favor, desacelerar o mundo?!?)

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Dos (nossos) corações

"Mãe, sabes porque é que eu fiz aquele coração dourado? Porque tu és especial e tens um coração de ouro!"

sexta-feira, 30 de março de 2018

Do ser criança

Hoje em dia acredita-se que aos 8 anos já não se pode ser criança. Esperam-se atitudes - sempre - muito responsáveis. Pede-se maturidade. Não se aceitam brincadeiras. Exige-se concentração, concentração, concentração, trabalho, trabalho, trabalho...

(pior: aceita-se que uma criança minta; forje situações; ludibrie pais, amigos e professores; magoe deliberadamente os colegas... sim, talvez estes sejam, infelizmente, sinais da 'maturidade' dos nossos tempos!)

A pressão é muita: "é muito criança!", "é muito imaturo!", "é muito infantil!"... Quase me apanharam nesta! Mas afinal, se não formos crianças aos 8 anos, quando é que vamos ser?! Aos 40, quando puxamos do nosso lado mais poético e enaltecermos a criança que há dentro de nós?! Não. A criança que fomos só permanecerá em nós se lá tiver vivido coooonfooortaaavelmente!

(deixem as crianças viver a sua meninice!)

sábado, 3 de março de 2018

De um certo sentido que se encontra na espuma dos dias

Há muito para escrever. Na minha cabeça ligo o norte ao sul, ligo o A ao Z e ligo um qualquer início a todos os infinitos, como se, numa ou em várias teias, tudo se entrelaçasse e tudo fizesse um sentido único e certo do porquê das coisas.

Porque observo ciclos a fecharem-se com chave de ouro, só porque sim. Só porque (ainda) acredito na natureza Humana que recebe e dá na directa medida do compasso do seu coração. E também porque vejo - vejo mesmo - pessoas que em tempos precisaram e foram apoiadas, a apoiar outros quando estes precisam. E se isto não reforça a minha fé na bondade, então não sei o que o fará.

Porque observo caminhos a começar num sentido que desejo e que no qual sempre apostei. Porque acredito nessa tal bondade e num estado permanente de altruísmo que dá sentido à nossa existência.

Porque tenho falado muito com quem já não me consegue responder directamente e por isso procuro todas as respostas nas entrelinhas da vida. Tenho encontrado muitas.

Isto entendo. Nisto acredito.

(quando me chegam ecos e imagens que evidenciam uma desumanidade que não cabe neste sentido da vida, as certezas ficam abaladas. Em risco de ruir. Mas isso não entendo. Nisso não acredito e não deixo que vença.)