quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Do 2014

2014 chega ao fim e deixa-me um já conhecido amargo de boca: passou demasiado depressa para todas as minhas vontades; não vejo outra solução que não seja acelerar o passo ou acalmar as vontades 😉.

Mas - caramba - vi todos os dias o nosso filho crescer com tudo a que tem direito - arrelias; tropelias; muitas, muitas alegrias; a transpirar doçura por todos os poros -, fiz 40 anos, descobri a meditação, tornei-me dadora de sangue, inscrevi-me como dadora de medula óssea, surpreendi e fui surpreendida... fui feliz! Cuidarei deste caminho!

sábado, 27 de dezembro de 2014

Da "água da língua"

Apanho o João a limpar a boca à manga da camisola e repreendo-o... mas ele tinha uma boa desculpa: "mamã, não te preocupes, é só água da língua"

Dos velhos tempos

Apanho o João, com o ar mais contemplativo deste mundo, a olhar para uma fotografia nossa com ele recém-nascido e pergunto: "gostas dessa fotografia, João?". A resposta surpreende: "sim, é dos meus velhos tempos!"

sábado, 20 de dezembro de 2014

Dos corações partidos

Após uma "zanga", e num momento em que o tentava ignorar, ouço o João a abrir e fechar gavetas e portas. Ignoro. De repente vem ter comigo e pergunta: "sabes onde está a cola de batom?". "Não, João, não sei!", respondo bruscamente e sem fazer qualquer esforço para saber. Estende-me a mão com o recorte à esquerda nesta imagem dizendo: "isto é para ti!"

 
Já com um nó na garganta pergunto-lhe o que é.... e ouço: "é o meu coração partido!".

Claro que apareceu a cola e o João decidiu fazer esta montagem, já certo de que em breve o coração partido se transformaria num "coração normal"!

(eu também estava de coração partido pela "zanga" mas nem sempre o coração pode ser "de manteiga": é importante que não o seja sempre! aproveitei para uma conversa séria e não desarmei completamente, mas reconheço que não é fácil manter firmeza com estas demonstrações tão autênticas.)

domingo, 14 de dezembro de 2014

Dos dias perfeitos

Durante os últimos dias preparei-me afincadamente para representar a personagem que me calhou em sorte para a festa de Natal do infantário do João e que muito me honrou: história apreendida, falas memorizadas, interacção com os personagens testada; sentia ter as coisas controladas. Mas isso era apenas o que eu pensava, porque na realidade os ensaios não contemplavam as actuações dos meninos e cedi à primeira! Antes de cada entrada em palco tinha pois mais uma coisa para controlar: tinha de limpar rapidamente as lágrimas, respirar fundo 10 vezes e, aí sim, seguir caminho. Com a festa a caminhar para o fim aumentava a emoção e o esforço para a controlar, até que o impensável aconteceu: numa parte, particularmente tocante e que rematava a história, em que esperava contracenar com uma estagiária da escola eis que surge em palco o João. Desfiz-me, fugiu-me o chão e só não perdi o Norte porque sabia que os meus guias estavam ali: um perdido algures na plateia e inteiramente cúmplice de tudo isto e outro abraçado a mim igualmente emocionado.

Tudo isto junto, aliado a uma alegre presença do João em palco com o seu grupo e a uma sintonia perfeita de vontades de todos os envolvidos, traduziu-se num dia perfeito!

(e o que eu gosto destes dias!)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Das coisas que se descobrem na hora de adormecer

Que a touca da natação do João tem um furo e que estão decididos - após alguma ponderação - os nomes dos seus filhos: se for menina vai chamar-se Carla Sofia Oliveira da Silva Cardoso e se for menino, Rui Paulo de Castro Lira Cardoso 😉!

(e de repente senti ter o nome mais bonito do mundo!)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Do entusiasmo do pré-feriado

Assim, logo a abrir mal chega a casa: "esta segunda-feira é feriado, podemos ir a França de avião? Não, não é a França, como é que se chama aquele país onde se diz buongiorno?"

Lá lhe dizemos que é Itália..

"Podemos ir a Itália de avião na segunda-feira? Podemos, podemos? Por favooooor..."

(pois... vai-se lá saber onde é que ele se inspira, mas quer muuuuiiito ir fazer a mala!!)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Do "estreminganço"

Fim de um dia normal: decidimos ir ao café do bairro! João de rodas, nós a pé. Numa parte do percurso o passeio é bastante acidentado e, vai daí, pus o pé em falso... sem cair, é importante para a história. Pergunta automática sem sequer olhar para mim: "estremingaste*?!".

(e testamos o poder das recordações! é forte!)

* "estremingar" - vocábulo raro inexistente no léxico português - tanto quanto eu sei - mas que faz história em VNG, mais propriamente em Avintes! já ri muuuuiiiito à conta dele!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dos "zero anos"

O João, ontem à noite, num momento de inspiração: "mamã, sabes porque é que os bebés quando estão na barriga das mães têm "zero anos"? Porque lá dentro não tem bolo de aniversário, claaaaaro!"

(what, filho?!?!)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Das ameaças (e das consequências)

Tenho para comigo que - muitas das vezes - a chave que medeia decisões ponderadas passa por uma breve viagem ao nosso passado: "o que é que eu fiz (ou teria feito) com esta idade e quais foram (ou teriam sido) as consequências?"; "o que é que eu gostava que tivesse acontecido nesta situação?". Parece demasiado simples para resolver o que quer que seja mas - muitas das vezes - as perguntas que precisamos fazer para decidir, passam por simples perguntas como estas!

Uma situação que presenciei ontem fez-me recuar 22 anos e ir até Aveiro, aos meus tempos de caloira; havia uma "ordem" permanente: "caloiros, andem sempre com o fato-de-banho pois quando menos esperarem vão tomar banho à ria!" - ou não estivéssemos em Aveiro. Resumindo: nunca levei o fato-de-banho mas quando a situação era referida criava em mim, reconheço, alguma ansiedade. Hoje recordo isto e penso: "que disparate ficar ansiosa com aquilo", mas, naquela altura/situação, foi assim! Tinha 18 anos, aguentei bem com aquela ansiedade e só a vivia por uma decisão minha, mas considero importante que se enquadrem bem este tipo de ameaças nas diferentes faixas etárias... é que há ansiedades e ansiedades e há responsáveis e responsáveis!

(não gosto nada de ver crianças ouvirem ameaças que não compreendem.. nem conseguem resolver!)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Das referências para a vida

Querido João,

Entre nós estão 35 anos: serão sempre 35 anos mas nunca como agora, num tempo em que a vida para ti se traduz em puro prazer - e apenas isso -, um prazer já consciente mas imune a preocupaçoes e chatices de qualquer ordem.

Há coisas que tenho de te dizer agora. Hoje.

Quero que saibas que és uma criança Feliz. Que és o melhor bocadinho de mim. Que és a minha imagem viva de Paz. Que és um ser completo, nas tuas imperfeições. Quero que aprendas um lema de vida: aconteça o que acontecer, filho, diverte-te. Vive e deixa viver. Nunca desistas de um sonho: vai dar muito trabalho mas luta sempre - sempre - com todas as tuas forças. Ah, e não te esqueças de manter esse sorriso rasgado que te ilumina o olhar e te marca essas "covinhas" de Felicidade!

Guarda tudo isto no lugar onde guardas o que te é mais precioso: "no coração e na pontinha do arco-íris".

Beijinhos da mamã.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Das evidências

Rendo-me: afinal o tempo não é infinito e as minhas forças não são ilimitadas!

(e foram precisos 40 anos para "dar o braço a torcer"!)

domingo, 9 de novembro de 2014

Da matemática caseira (ou doceira)

Ontem à tarde fizemos um bolo; da massa separamos 4 queques. Na hora de partir o bolo apenas 1 queque apareceu no tabuleiro e foi altura do João começar a fazer contas... num raciocínio rápido e bem lógico: "pai, este queque é para ti, ainda não comeste nenhum... ei, esperem, quem é que comeu 2? (apanhada) Oh mãe, para a próxima é melhor fazeres 6!" Para confirmar perguntei porquê e a resposta não se fez esperar: "para dar 2 para cada um!"

(e assim se somou, subtraiu e dividiu... pelo menos!)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Da falta de nexo

Aquele momento em que te arrependes das últimas palavras verbalizadas e pagas esse arrependimento com 1/2 hora de um monólogo que nada te diz!

(e silencias, por falta de receptor, as respostas que darias às perguntas colocadas em modo monólogo!)

Dos desejos partilhados

Ontem de manhã passava os olhos por algo que até gostava de ter e pergunta-me o João: "mamã, queres que eu te dê?". Como era algo simples e alcançável por ele, lá concordei: "gostava muito, João". Rapidamente reequacionou a sua intenção e informou-me: "olha, é melhor pedires ao Pai Natal porque eu não sei onde é que se compra!"

(acho que vou esperar até seres capaz de fazer essa compra!)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Das reflexões (e do meu "eu")

Dependendo das situações e das decisões que tomo, paro muitas vezes para pensar na Carla que sou hoje e na Carla que era há 10 anos. Não tenho qualquer dúvidas do poder que estes últimos anos me deram: hoje sou mais ponderada; mais segura; mais voltada para os outros; mais centrada em mim e nos meus interesses, ainda que isso sempre envolva os outros; mais sensata e mais equilibrada nas decisões. O que perdi em impulsividade (sem a ter perdido toda) ganhei em confiança e em tempo para apreciar o que vale a pena.

(estes últimos anos ensinaram-me tanto, que não há como eu desejar que os anos andem para trás. é mais ou menos o "se eu soubesse o que sei hoje..." reconhecendo como isso é impossível sem vivermos um dia de cada vez!)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Das doçuras

Ontem foi dia de ir ao supermercado e preparar o halloween! Acho sempre que exagero, mas na hora da verdade - leia-se: invasão dos miúdos, muito queridos, cá da rua - quase que fico mal!

(e esta é uma tradição que, por cá, já pegou!)

Das confusões da fonética (e da espiritualidade)

João: mamã, o que é "djiguizé"?
mamã: o quê, João?
João: "djiguizé, aquilo que a I. disse".
mamã: (!?) desculpa, João, mas não estou a perceber;
João: porque é que a I. disse "até amanhã djiguizé? O que é isso?".

E assim fui solicitada para explicações... não muito fáceis, digamos assim. Dei o meu melhor e no fim perguntei: "percebeste mais ou menos, João?". Como resposta obtive um assertivo "não, mamã, percebi mesmo bem!"

(como é possível?!?!)

sábado, 25 de outubro de 2014

Dos nossos (simples) gestos

Hoje, com um simples gesto, sinto-me um ser humano um bocadinho melhor: mais completo!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dos convites

Recebi um convite para uma festa de 2 dias na Austrália! Verdade. Só este simples facto já me faz sentir muito mais internacional... Agora a sério: este simples facto é um abanão! Partir do princípio que tudo é possível, ainda que possa não o vir a ser, já nos torna pessoas maiores; maiores em ambição e em vontade.. às vezes é quanto basta!

(boa, Mosca, estás em forma.. mesmo aos 40! :-) )

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Da vida social

O uniforme de Inverno do João é azul. Ao fim do dia, quando nos dirigíamos para a mercearia - João com o uniforme vestido - o João vaticina: "eu acho que vai lá estar o Sr. Manuel e me vai dizer que eu hoje estou vestido de azul!". Mal entramos o Sr. Manuel diz: "Olá João, então tu hoje vens vestido de azul?"

E não resisti a contar a história.

(coisas que a saudável rivalidade futebolística justifica!)

Do "carteiro Paulo"

"O Paulo é feliz a distribuir correio!"

(e esta frase faz tanto sentido. penso tantas vezes nela!)

Dos lápis

Este fim-de-semana trouxe os copos dos lápis (e canetas) para (re)organizar. Nota-se muito que adoro lápis?
(assim, lápis, lápis!?!)

sábado, 4 de outubro de 2014

Das palavras novas (e sem significado)

"miriquinhas"!

(e não me ocorre nada para acrescentar!)

Do crescimento - ii

Aaaaaaiiiiiiiii (da saga "não sei se ria", mas já com pouca vontade!)

Assim concentrado num curto espaço de tempo isto até dói!  Por agora, e também na resolução da questão, vamos tentar ir por partes!
"tu fazes o que tu quiseres à tua vida";
"eu gosto! se tu não estás a gostar tapa os ouvidos!";
"tu secas-me!"
(e agora o que é que fazemos?!? assim de repente só nos ocorre fechá-lo numa redoma... mas sabemos que esse não é o caminho! isto vai dar muuuuiiito trabalho!)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Dos brindes

"Vamos fazer um brinde? E como hoje é o dia mundial do animal, vamos todos dizer: feliz dia do animal, Aniceto!"

(e assim foi!)

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Do fado

Para tudo: "vocês têm uma música que se chama fado?"

(sim, temos! e não é que acabou mesmo por acompanhar o nosso jantar? é claro que isto não acontece por acaso e no próximo dia 1/10, dia mundial da música, o "fado" será trabalhado em contexto de escola!)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Da lógica

"Mamã, a minha 'prova' (de bike) é amanhã de amanhã, não é?". Quando o corrigi, dizendo que era no Sábado, retorquiu ofendido "pois, é amanhã de amanhã!"

(valeu, filhote!)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Das consequências

Os olhos com que cada um de nós vê a mesma realidade - por vício, pouco alcance, ou seja lá por que for - são, de facto, diferentes. Ontem chegou-me a seguinte ilustração a propósitos das discussões acesas - sem nexo, razão ou qualquer intenção de magoar- a que por vezes se assiste: "quando o forno está quente e o abres, não é para queimar, mas queima!"

(e não é que é mesmo verdade! e continua sem se perceber o porquê de tanta agressividade gratuita que pulula por aí!)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Das atitudes (e de como elas ficam com quem as toma)

As filas de trânsito voltaram. Não sei se é por causa do tempo, porque já houve outros dias de chuva em que não houve trânsito (ah, e hoje, de manhã, também não chovia !); não sei se é porque começaram as aulas, porque já houve outros dias com aulas em não houve trânsito; não sei se é... ok, já perceberam: as filas de trânsito voltaram mas as causa estão ainda por apurar! Ora bem, foi precisamente numa das filas de trânsito desta manhã que vi uma rapariga - muito bem arranjada - atirar uma beata pela janela fora. Estava mesmo ao meu lado, mas os enormes óculos de sol devem tê-la protegido da vergonha que eu senti.

(bem sei que não é caso único - nem raro, infelizmente - mas hoje deu-me para falar disto (também já não escrevia por aqui há um tempo). num outro dia, quando esperava para levantar dinheiro junto a um terminal multibanco, um Senhor à minha frente - não tão novo, não tão bem arranjado - abandonou o terminar, cedendo-me a vez, e voltou a colocar-se na fila atrás de mim porque ainda tinha mais operações por efectuar. e é isto!)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Do rio "de ouro"

"Olha o rio Douro! Porque é que se chama rio Douro se ele não é de ouro?!"

(e este é mais um "porquê" que nos deixou sem resposta! há que ir ver a origem do nome!)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Do esperar menos

Ainda sobre o cair dos dentinhos - tema caro cá por casa - digo ao João: "quando menos esperares eles caem" e é então que ouço um esperançoso "'tá bem, eu vou esperar menos".

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dos 5 anos (e dos "porquês")

Eu nunca tinha visto tanta pergunta junta. Já tinha ouvido falar da idade dos "porquês", mas o João vai aos "comos", aos "quês", dá a volta e volta a passar por lá! É só um, tem apenas 5 anos mas suga toda a minha criatividade e esgota, verdadeiramente, o meu poder de argumentação: é esta certeza que me completa e me desafia!

("imagina se fossem 2!"... e eu imagino...)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Da meditação

No passado Sábado tive a minha primeira experiência de meditação; pela frente um loooongooo caminho, mas para já desafio-me: 21 dias a meditar (já lá vão 2!).

Para quem esta coisa da "meditação" ainda é, como direi, "estranho", vou tentar explicar de forma leiga e de principiante - da minha forma - o que se procura, ou, melhor dito, o que eu procuro: a consciência do "aqui" e do "agora"; a felicidade pelo que somos e não pelo que temos e/ou desejamos ter; a atenção plena (em tudo na nossa vida); o respeito pelos outros (e pelos sentimentos dos outros) sem julgamentos, rótulos e/ou juízos de valor; a aceitação dos factos sem percepções depreciativas; despertar os 5 sentidos (para sentir a plenitude da vida e não apenas o que hoje já me interessa).

Faz sentido, não faz?

(é claro que quero continuar a ser um ser pensante e com convicções e ideias próprias, mas isso não significa que não possa, simplesmente, aceitar ideias diferentes)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dos desejos

Porque as férias acabaram, ou por qualquer outra razão que não importa para o caso, o João escolheu o dia de amanhã para escrever a sua carta ao Pai Natal: verdade! Depois do meu preâmbulo a informar que só poderia escolher um presente, rodeou, rodeou e lá foi bater onde eu sabia de antemão que iria bater: quer o relógio do "ben ten". Quer e já não é de agora; já se fartou de nos pedir mas... "com franqueza"! Como forma de me "livrar" deste pedido, com o qual não concordo, lá lhe disse: "pronto, João, pedes isso e outra coisa que queiras e o Pai Natal decide o que te dar". O problema, bem, o problema é que isto já não "vai lá" assim e ouço um decisivo "não, mãe, porque eu só posso pedir uma coisa, não te lembras o que me disseste?".

(pois, lembro, e tenho de começar a lembrar-me também de pensar bem antes de falar!)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Do "quê"

Nos seus 5 anos de vida o João já viveu 6 férias "grandes" (?!?! who says  that?), 4 das quais em parques de campismo. Se das primeiras, em parque de campismo, não se lembra, e das duas seguintes, que não em parque de campismo, também não, das 3 últimas não só se lembra como teve voto na escolha. A mim não me custa nada perceber o que é que o move nesta escolha mas, apesar disso, observei bastante durante este dias que por lá estivemos para ir mais fundo nesta questão:
será que há mística por aqui? que "quê" é este?
E a resposta tive-a em 3 momentos bem diferentes: quando na piscina vi um jogo acontecer - e equipas e diversão funcionarem - superior a conhecimentos prévios, raça, credos, língua, extracto social ou qualquer outro rótulo; quando vi crianças, entre as quais o João, entenderem-se - e partilharem generosamente - em "conversas de surdos" (e aqui emocionei-me, confesso); e quando na quietude da pouco mais que madrugada, enquanto percorrida o parque, me apercebi da autenticidade das "gentes".

Acho que é isto. É esta a mística. É este o "quê"!

(o resto todos sabem: natureza, passarinhos, grilinhos, calma, salão de jogos, parque infantil, piscina, campo de jogos e animação q.b.!)

Dos sorrisos com covinhas (e da felicidade)

Hoje à tarde troquei umas impressões com o João sobre "felicidade". Das nossas reflexões, e das reacções do João em particular, retirei, para mim própria, mais uma expressão de felicidade plena (e disto estou certa): as covinhas do João que se marcam em sorrisos e risos francos!

Graças ao seu sentido de responsabilidade o João conquistou, nestas férias, o direito a abrir sozinho a janela do carro, direito que exerceu numa pequena voltinha que demos depois do jantar; mal sentiu o fresquinho disse-me: "mamã, olha para o meu sorriso!".

(e é claro que ele percebeu tudo a propósito da nossa conversa sobre a felicidade!)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Do crescimento

Quando regressamos ao mesmo cenário são inevitáveis as comparações: "arre burro", como ele cresceu num só ano! É, quase assustadoramente, diria eu, flagrante: nas atitudes, nas perguntas que faz e nas respostas que dá! Para o bem, e para o mal!

(e tantas vezes me tenho lembrado daquela coisa do fim da inocência. a ilustrar ficam dois episódio recentes que me deixam na dúvida: rio ou choro?

episódio 1
isto não mudou: o João adia até ao limite a perda de tempo que é fazer xixi. num desses episódios, em que debatíamos vontades, respondeu-me educadamente, mas "à letra":
mamã: João, tu precisas de fazer xixi, pensas que eu não te conheço?
João: mãe, acho que me conheces, mas eu não preciso de fazer xixi!
(é claro que precisava!)

episódio 2
lembro-me bem de quando uma "não acção" da minha parte servia para o João ficar um bocadinho a pensar no que teria feito; e resultava! a última vez que ensaiei o método ouvi uma nada educada resposta: "mamã, uu-uu, estás a dormir ou quê? parece que estou a falar chinês!)"

ai, ai! por agora rio!)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dos (quase) segredos

5 anos! De repente as vivências passam a ser mais conscientes e o tom usado na partilha passa a ser mais confidente: não passam de situações caricatas - aos nossos olhos - mas são os "pequenos dramas" de uma cabecinha de 5 anos e eu respeito-os, integralmente, acalentando a esperança de conseguir ajudar a resolvê-los.

Tudo isto para dizer o quê? De repente, escrever sobre os "segredos" que o João partilha comigo começa a soar-me a inconfidência e eu sempre fui - e continuo a ser - uma boa confidente!

(para que o tempo não apague estas histórias e para evitar que a memória nos atraiçoe, vou registá-las no recato do caderno de capas cinzentas que tenho para ti, João: procura-as lá!)

p.s. tinha acabado de escrever estas linhas e diz-me o João: "mamã, sabes o que é que a S. (uma amiguinha) me disse hoje? disse-me uma coisa tão disparatada! [...]"; toda eu rio por dentro ao mesmo tempo que o abraço!

Carpe diem (e uma inspiração!)


"... podemos saltar para cima de mesas bem envernizadas e rasgar relatórios carregadinhos de gráficos que não dizem coisa nenhuma e legendas com palavras em inglês, podemos ser aquele que, no meio das más notícias, consegue ver uma nesga de coisa sem sentido e contagiar de riso os restantes e isso não fazer mal, o riso nunca faz mal nem nos diminui.", do, inspirado, Pipoco mais Salgado

Ora cá está algo em que acredito e que pratico!

domingo, 3 de agosto de 2014

Das fadas

Mesmo quando nada o faz prever a conversa pode tornar-se muito profunda.
João: Pai, as fadas existem?
Pai: não, João, as fadas não existem: são uma fantasia.
João: mas, Pai, olha que eu já vi no filme da Rapunzel!
Pai: é isso, João, existem nos filmes, nas histórias e nos desenhos animados.
João (já com sorriso matreiro): então o que é que nós fazemos quando nos caem os dentes? Atiramos para o lixo, por acaso?
Pai (já enquadrado quanto à pergunta inicial): não, João, por acaso não atiramos para o lixo: temos de pôr debaixo da almofada e, se calhar, com muita imaginação e fantasia, aparece mesmo a fada dos dentinhos!
(e estas "dúvidas", colocadas à laia de provocação, são do melhor de se ser criança! a parte do fantasiar e do sonhar - essa - terá de permanecer na criança que há em cada um de nós!)

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Da "capoeira"

Como em tantas outras coisas, também nesta o João estranhou antes de deixar entranhar!

(e isso explica o facto de o "paranauê, paranauê, paraná" estar agora em modo repeat non stop cá por casa e de, entretanto, já ter exemplificado muito do que descobriu hoje! é assim o nosso rapaz!)

Do Julho de 2014

E Julho chega ao fim!

Este mês - deste ano, precisamente - foi um mês grande para os meus pais: completaram 50 anos de casados... lá pelo meio! Bodas de ouro, é verdade!

Partilho aqui, com a mesma emoção com que as escrevi, algumas palavras que marcaram este acontecimento.
«... Assinalamos o papel de cada um de vocês como namorado e cuidador do outro: foi assim durante os 50 anos que passaram e assim desejamos que continue a ser!

Depois de tantas urgências e obrigações que sentiram pela vida fora, chegam - saudável e felizmente - a uma fase da vossa vida em que tudo pode esperar: o mundo pode esperar!
...
E porque já tudo o resto pode esperar - o mundo pode esperar - permitam-se agora a calma e a felicidade dos dias e do privilégio de continuarem juntos!»

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Da confusão dos sentidos

Para além das confusões da fonética, às vezes também acontecem confusões de significados: vou começar a registar estas também. A última de que me lembro - que foi mais confusão do Pai do que do filho, diga-se - ainda me faz rir quando penso nela; anda à volta das marcas dos carros e do inventário que o João se lembra de fazer em certos passeios pedestres.
..
João: e este Pai, é um Audi?
Pai; não, João, então? o Audi é o que tem 4 rodinhas!
João: mas, Pai, todos têm!
(digam lá que o Pai não está um bocadinho baralhado!?! rodiiiinhaaas?! esta pequena história dispõe-me mesmo bem e faz-me bem recordá-la!)

domingo, 27 de julho de 2014

Das confusões da fonética - again

Agora mesmo, o João a arrumar os brinquedos um pouco desalentado: "isto vai demorar uma intervidade"!

(e numa outra altura talvez vos fale das "mirâmides" do "reserto": isto tem estado mesmo ao rubro!)

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Das confusões da fonética: novos capítulos

Não é por acaso que suspiro tantas e tantas vezes por passar o dia na escola com o João: verdadeiro espaço de brincadeira, alegria, sonhos.... novidades e criatividade! Senão vejamos, em que outro espaço podemos ver filmes no quadro "querativo"?
("mamã, hoje vi a Rapunzel na minha escola: foi no quadro querativo!)
 e em que outro espaço é que os meninos quando se magoam ficam "ilusionados"?
("mamã, sabes que hoje o B. magoou-se? e eu disse-lhe: estáááás iluuuusiiiionaaaado!")

Já nem me lembro se o corrigi, mas se o corrigi foi totalmente contrariada: há coisas - como estas confusões da fonética - que o tempo leva e não voltam! Vão deixar saudades!

Dos sonhos

"Pai, sabes que eu hoje na escola tive um sonho? Sonhei que já tinha uma mota igualzinha à tua e um capacete igualzinho ao teu: é esse o meu sonho! E sabes que o B. sonhou que participava num campeonato a sério e a K. e a C. sonharam que já eram bailarinas..."

Estávamos nós embalados nesta senda dos sonhos aos 4/5 anos, quando parte do encanto cai por terra perante o pragmatismo do João:
mamã: ai sim, João? Vocês hoje partilharam os sonhos, foi?
João: Não! Cada um ficou com os seus!
(raio do rapaz que nem os sonhos quer partilhar!!!!! adoro-o, claro!)

sábado, 19 de julho de 2014

Das emoções dos dias (ou do poder da música)

Há dias assim, como o de ontem: tudo começou com a escolha de um CD para ouvirmos na viagem até à escola (5 minutos!), o que prova o poder da música.

De entre vários - e decidido que ia a escolher música clássica (?!) - o João escolheu o álbum "Biografias do Amor", de Sérgio Godinho. Uma vez que a viagem era curta, e para mais não daria do que para ouvirmos duas músicas, decidi começar pela segunda, que tanto - tanto - nos diz; enquanto ouvíamos, partilhei as emoções que esta música tinha aconchegadas em si e que estavam bem guardadas no meu coração (claro que fiquei com aquele brilhozinho nos olhos que mais não era do que o nome da segunda música e de que o João tanto gosta)!

Chegados à escola ouço um pedido: mamã, posso ficar com este CD para mostrar aos meus amigos? Sem estar certa se este comportamento infringia as regras da sala, entreguei-lho com a recomendação habitual e dando-lhe um voto de confiança: estava à responsabilidade dele o respeito pelas regras da sala!

E foi assim que cheguei à escola no dia em que se iria realizar a festa de finalistas; também para nós pais que andamos por aqueles corredores é uma despedida daqueles meninos e não resisti a entrar na sala e desejar-lhes uma festa bonita (para quê, Carla? para acentuar aquele brilhozinho nos olhos?). Pois... Tive sorte: mesmo a chegar ao trabalho apanhei esta música no rádio e fiz disparar o volume para atenuar o brilhozinho nos olhos!

(e este álbum marcou o jantar de ontem e continua a marcar presença no nosso fim-de-semana!)

domingo, 13 de julho de 2014

"Ei tenho asas nos pés, tenho asas! Ei tenho molas nos pés e salto!"

Esta música está a tocar em modo "repeat/non stop" há mais de meia-hora! Tudo isto fez-me recuar uns valentes anos: a um tempo em que as facilidades eram outras e em que para eu viver o que o João está a viver neste momento, tinha de me deslocar uns quilómetros, comprar o CD - com o meu dinheiro, o que pressupõe que já o tinha ganho - e, aí sim, ouvir a "tal" música em modo "repeat/non stop"!

(e são tantas as imagens que guardo! era mais difícil - era! - mas eu guardei esses momentos e acho que o João não vai guardar este: bastou-lhe trautear a música e googlar!)

terça-feira, 8 de julho de 2014

De quando tudo bate certo

"este dia era muito mais fixe se eu pudesse comer o chupa!"

(e às vezes é mesmo assim: troca-se um doce por um sorriso, troca-se o certo pelo certo - sim, o certo pelo certo - e tudo bate certo... por muito mais que um segundo!)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Das confusões que a fonética provoca

Porque hoje até estou p'raqui virada; porque estamos em pleno mundial de futebol e porque estes jogos têm sido muito "reunidos"!

Das borboletas antigas e do mundo da fantasia

"Mamã, é para ti: é uma borboleta antiga!"



(e é sempre de cabeça que mergulho no mundo da fantasia!)

Da "ioquei"*

Ontem o João fez-me uma pequeníssima demonstração dos exercícios de "ioquei"* que tinha experimentado numa aula aberta na escola: "mamã são aqueles exercícios de ioquei que eu fiz há muuuuitoooo teeeempo com os meus amigos, sabes quais são?!"

(pois, filho, deduzi!)

* aka "yoga"

Das pulseiras de elásticos

Nenhuma pulseira de elásticos é apenas uma pulseira de elásticos: todas têm uma história por trás e é esse o porquê de as vermos por aí em pulsos completamente inusitados!

Esta, por exemplo, é a primeira feita pelo João ;-).


(esboço sempre um sorriso, mais ou menos contido, quando as vejo nesses ditos pulsos inusitados... de admiração! é esse o meu sentimento!)

sábado, 21 de junho de 2014

Destas coisas do ser (orgulhosamente) mãe

Ser mãe é, também, passar a ostentar um orgulho sem medida e que nos é indissociável: anda colado à pele; anda colocado ao peito; está impresso no olhar, nos sorrisos e no coração! Há dias em que - mesmo parecendo impossível - este orgulho se inflama (ainda mais?!): hoje foi um desses dias!

(estás "grande" filhote!)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Como é que eu sei que o João não sabe ler

Onde estava escrito "pedir as coisas com educação" leu "pedir as coisas com educadeza".

(sim, sim, o João conhece a palavra educação: não sabe é ler, lá está! :-) )

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Da cusquice*

Cá em casa já temos um "cusco"!

O João passa agora uma parte do seu tempo junto à janela, em bicos de pés, a relatar-nos os "passos" da vizinhança. Claro que só está à espera de encontrar amigos para brincar na rua, mas já não escapa ao rótulo de "cusco"!

(*saudável "cusquice", faltou dizer!)

Das confusões fonéticas

O João surpreende-nos muitas vezes com o uso correcto e adequado de palavras "caras". Nem todas essas palavras nascem certas, mas rapidamente se endireitam... como estas duas:

i) "má nota" - o João, já perdido de riso, pergunta-me se quero que me conte uma "má nota". Mal esperou pela resposta e lá relatou uma história que acabava com um disparate e da qual pouco percebi por causa do riso; o riso intensificou-se e já não havia lugar para qualquer dúvida: "filho, isso é uma anedota!".

(esta já está!)

ii) "Do México" - pelo seu aniversário o João recebeu um livro sobre "animais de estimaçã. No livro os animais são separados em: da selva, da quinta e domésticos. Quando pus o João à prova, apercebi-me de mais esta confusão:
mamã: João, e o gato o que é?
João: é "do México"!
(e esta também já está!)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Das coisas importantes que a escola primária traz

Dias acelerados. Tempo escasso. Blog em "banho-maria". Pena: muita pena. Tudo o que ficou por escrever, ficou por escrever: talvez um dia se recupere uma parte, ou talvez não! Passemos à actualidade!

O João está a preparar uma biblioteca especial e hoje decidiu juntar um novo livro aos já separados para "levar para a escola primária". Ao acto de juntar o livro, juntou um suspiro: "quando eu for para a escola primária é que vai ser bom, não vai mamã?". O que se seguiu foi um exercício de adivinhação...

mamã: pois vai João, vais aprender a ler e vais poder, tu próprio, ler os teus livros;
João: pois, e outra coisa muito importante....
mamã: vais aprender a escrever....
João: pois, e outra coisa muito importante...
mamã (já despistada): ora dá-me lá uma pista!
João: lava-se com escova e pasta;
mamã: já sei: vão cair-te os dentinhos!
João: boa! Isso é o mais importante!

(prioridades!)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dos 5 anos, das imagens de marca e daquele amor que nos arrebata os sentidos

São 5 anos! Já 5 anos? Só 5 anos? Não sei: sei que são 5 - intensos - anos!

Diria que são apenas 5 anos...

... e já tantas imagens de marca: "ele são" beijinhos que só tu sabes dar; "ele são" palmadinhas nas costas inigualáveis; "ele são" os argumentos para tudo e por nada, só para não ficares mal... e "ele são" os brindes (outrora "brinques"!). Ontem, em pleno jantar de aniversário houve um convite para um brinde: "vamos fazer um brinde? e não se esqueçam de dizer: parabéns ao João!" (5 anos!?!?!)

... e eu fico baralhada! Depois de soprar (e morder), pela 2.ª vez no dia, a sua velinha dos 5 anos aventurou-se a partilhar connosco o seu desejo: "quero que todos estejam sempre felizes na minha festa de aniversário!" (5 anos!?!?)

Diria que são já 5 anos...

... ainda "ontem" cambalhotavas dentro da minha barriga filhote! (5 anos!?!?)

(5 anos!?! ri, chorei, abracei, beijei, desesperei, enterneci, enlouqueci, derreti, sonhei, amei! rio, choro, abraço, beijo, desespero, enterneço, enlouqueço, derreto, sonho, amo!)

terça-feira, 20 de maio de 2014

20 de Maio de 2014

Querido João,

Há 5 anos completaste-me; hoje - sendo simplesmente tu - és o melhor de mim (de nós)!

PARABÉNS!

domingo, 18 de maio de 2014

Das coisas que me preocupam

Começou a época dos foguetes e eu acho - mesmo - que não vou aguentar!!!!

(poupem-me!)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Do Maio (meu Maio, teu Maio, nosso Maio)

Maio segue em pleno: parabéns meu amor maior!

(e nunca o amor se mediu aos palmos!)

Dos (pre)conceitos (e de como jogam com uma cabeça fresquinha e arejada)

O 5.º aniversário do João está mesmo aí à porta e nós já andamos de volta dos preparativos (como não podia deixar de ser, tal a ansiedade gerada à volta da data!)! Na hora de escolher o papel para os convites, o João não hesitou: o mesmo padrão; azul (2 tons) para as meninas; vermelho (2 tons, sendo um deles quase rosa) para os meninos. No início ainda tentei inverter a escolha (mas porquê!?!?) mas nestas coisas o rapaz é decidido: escolheu, está escolhido e a mim parece-me muito bem, até para contrariar alguns (pre)conceitos instalados!

(garanto-vos que não tem qualquer leitura sexista e/ou clubística: apenas o João decidiu assim!)

domingo, 11 de maio de 2014

Da pele

O João encaixou perfeitamente a sua cabeça na minha barriga e deixamo-nos ficar assim, por um bocadinho, até que se ouviu: "mamã, tu lembras-te daquela altura em que eu me deitava assim na tua barriga?"!

(falamos muito sobre isto: quando o João era bebé tinha uma particularidade... levantava-nos as camisolas e deitava a cabeça na nossa barriga; pele com pele!)

- lembro-me sim, João, tu gostavas muito. - respondi-lhe embalada por esta recordação.
- ainda gosto!

E assim continuou este momento. De certeza que por estar de olhos fechados, tive dificuldade em perceber se esta conversa se passou com o meu filho de quase 5 anos ou se ele entretanto cresceu e já tem p'raí uns 18!!?!

sábado, 10 de maio de 2014

E quando uma mãe se derrete por tão pouco?

Hoje o João chamou-me para mostrar fotografias suas de quando era bebé... e não fez por menos, fê-lo desta forma: "mamã, anda aqui ver o teu piccolo"!

(e isto aconteceu justamente hoje: o dia em que, logo de manhã, viajei a um futuro próximo e entristeci pelo dia em que deixarei de "me passear" com o meu piccolo ao colinho! como em tantos outros momentos, hoje o João entrou na escola ao meu colo; pensei, como penso muitas vezes, "já estás grande para andar ao colo" e logo de seguida pensei: "gosto tanto de andar contigo ao colo"! e estes pensamentos acompanharam-me por mais 20 minutos... depois deixei-os: até agora!)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Das descobertas

Um dia, quando eu for grande, o «verso em branco» será lido sem que seja preciso partilhar os posts no facebook: para mim esses tempos começam agora!

(descobri que preciso mais do «verso em branco» do que o «verso em branco» precisa de mim!)

Do foco

Dia 6 de Maio de 2014 - 01:10 AM

Hoje vou... centrar-me apenas nas coisas boas da vida!

(como aqueles abraços que compassam todo o descompasso e norteiam todo o "desnorte"!)

https://www.youtube.com/watch?v=RvopIiIHVvU

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Do João

"mamã, gosto de ti desde aqui até ao coração!"

(e isto faz tanto sentido!)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Do querer refazer as regras do jogo

Quem tem falado comigo nos últimos dias, coisa mais profunda, sabe que ando em modo, como direi, "inconformada"! O que me "desconforma"? As regras - o excesso de regras - deste jogo que é a vida! A coisa é de tal ordem que voltei a ler «O Papalagui».

(não sou extremista na maneira de pensar, que não sou, mas acredito mesmo que podíamos simplificar muito a nossa vida em sociedade!)

p.s. comecei este post na 5.ª-feira passada; não está como quero - nem de perto nem de longe - e por isso ficou aqui a "marinar": vou voltar a ele para lhe dar a forma que tem dentro da minha cabeça (ele há dias em que as palavras não me acompanham assim tão de perto nem acompanham, na plenitude, o meu pensamento e, nesses dias, há que saber esperar!). O meu dia de hoje impede-me, contudo, de fazer de conta que estes pensamentos não andam pela minha cabeça....

Mesmo em linha com tudo isto que me tem inconformado, hoje ia começar o meu dia como testemunha num processo de tribunal. Coisas do trabalho! Eu, que até ando cheia de confiança na justiça portuguesa (nop!), ia preparada para o pior, mas o problema é que há sempre um "pior" pior e pasmei - é esta a melhor palavra que encontro - quando fomos informados de que o julgamento não se realizaria porque... não havia sala disponível!

(really???!!!! quem é que (não) planeia essas coisas? e o que é que se faz com as horas perdidas por, à vontade, umas 12 pessoas? e o Juiz, o que terá ficado a fazer no tempo que tinha destinado ao julgamento? a pior conclusão a tirar é que, se calhar, teria sido na mesma uma perda de tempo... mesmo com julgamento! e agora vou dormir porque a mim, a perda de tempo já me obrigou a trabalhar até esta hora!)

sábado, 26 de abril de 2014

Da nostalgia

Alguém me explica como é que isto aconteceu?



Aqui pelo meio temos quase 5 anos; quando olho para trás - pausadamente - sei que este tempo passou, sei que para chegarmos até aqui foram mesmo precisos quase 5 anos, mas, raios, o "parece que foi ontem" faz também tanto sentido!

(não se pense que é fácil, mas é MA-RA-VI-LHO-SO!)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Do querer (mas a sério!)

Hoje, nos «sinais» de Fernando Alves - que adoro e que, com pena, nem sempre ouço - falava-se a propósito de vontade e determinação - um certo tipo de certeza, sei lá, algo maior - e de lá retive uma frase-chave para o meu dia (do grande Fernando Pessoa!): "tudo é ousado para quem a nada se atreve"!

(e é! e eu gosto tanto das frase que dizem muito para além das palavras que contêm! tal qual o "eu posso, assim eu queira!)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Das palavras novas

Às vezes acontece: o contexto em que surgem não é suficientemente claro e a confusão dá-se!
João (esbaforido a entrar na cozinha): mamã, dás-me um bocadinho de água? É que estou mesmo embasbacado!
mamã: ai sim, João? Então e o que é que significa "embasbacado"?
João: é quando estamos com muita sede!
(e o que é que eu faço? sorrio; completamente deliciada com estas confusões e quase tentada a não o corrigir só para não as perder!)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Dos dias "bem, bem"

Sabem aqueles dias "nem-nem": nem resolvemos nada, nem descansamos, nem sim, nem não, "nem-nem"!? Este estava a ser um destes dias, mas com uma pequena (grande) diferença: na agenda tinha uma hora marcada para "sorrisos". À hora certa lá fui eu contar uma história à escola do João; a juntar a toda a ansiedade, a todo o entusiasmo e a toda a alegria do meu filho, veio um ataque de beijinhos e de abraços de meninos sonhadores que, no final, me perguntavam se os sorrisos eram mágicos. "Se são!", pensei eu...

Experimentem acabar um dia assim e depois digam-me se não é isto capaz de transformar um dia "nem, nem", num dia "bem, bem"!

(obrigada meninos! obrigada MdR por serem um escola de portas (e coração) aberto!)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Do sentido de humor, da acutilância e dos resultados

Hoje de manhã tive uma reunião interna, daquela em que se juntam à volta de uma mesa interesses momentaneamente antagónicos; a dada altura da dita - que corria, como sempre corre esta reunião, de forma descontraída e ligeira - saem umas quantas pérolas que me fizeram pensar (isto depois de as anotar, para a posteridade).

Que bom seria se pudéssemos fazer sempre este confronto de ideias sem filtro: apenas mente aberta e sentido de humor apurado! Tipo uma sessão de improviso mordaz e acutilante! Que bom seria sermos capazes de rir de nós próprios!

(mas com todas as partes presentes, of course: é que hoje a parte alvo do ataque "pérolas" não estava presente e assim não surte efeito!)

Que bom e que produtivo seria! Não tenho dúvidas!

(para que não restem dúvidas: os interesses antagónicos - tríade já famosa: comercial, financeira e produção - são saudáveis e são mesmo o que tem de ser, pese embora o interesse último ser comum!)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Do "modo sonho"

Querido João,

Se conseguisse traduzir por palavras tudo aquilo que sinto, dir-te-ia que quando olho para ti, vejo a minha vida em modo sonho; que quando te aninhas no meu colo, sinto aí a minha vida em modo sonho; que quando corres pela casa com a graciosidade dos teus saltinhos, imagino a minha vida em modo sonho; que quando te apressas para nos ajudares e para fazeres "boas acções", me fazes sentir a minha vida em modo sonho..

.. que quando sorris; quando ris; quando brincas; quando te perdes nas tuas histórias; quando dás beijinhos; quando abraças; quando respiras; quando dormes; quando apenas "és" e sonhas, ÉS a minha vida em modo sonho!

(até quando fazes birras, imagina tu!)

Do tempo

Não sei como é convosco, mas sei como é comigo: o tempo não estica! Vai daí fiz-me um desafio e estou a tentar cumprir uma sabática de leitura de blogs!

(vou no dia #3 e neste entretanto estou a tentar encaixar a leitura de um livro: estava a ser urgente este tempo!)

segunda-feira, 31 de março de 2014

Março

E Março chega ao fim - este que foi um Março cheio de emoções vividas todas no limite! Este Março trouxe até mim:


Preocupação
por uma realidade que não posso mudar; pela consciência de que o ciclo da vida é imparável e que
os pais - sempre elos mais fortes na minha vida - também fraquejam!


Estupefacção
por um para-brisas se ter estilhaçado à minha frente (fruto de muita aceleração!)!


Alegria
pelos meus 40 anos festejados entre amigos!


Surpresa
proporcionada por uma amiga secreta muito inspirada!


Satisfação
 por aqui dentro estar a palavra amiga*! (entre outras)

















*mais importante ainda por me ter sido dado em contexto profissional!


Apaziguamento
fruto de uma viagem pelos 40 anos de mim!

 
E agora, para rematar as emoções de Março, esta lágrima fácil... porque sou peixes!

(e Março foi um mês BOM!)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Das histórias que queremos guardar

O João tem andado imparável (e eu sem capacidade de ir acompanhando por aqui as histórias que vamos vivendo): vou tentar recuperar as duas últimas peripécias de que me recordo.

Na segunda-feira mal o fui buscar à escola - e ainda no carro - falava-me de um projecto muito importante, que tinha de fazer com o Pai mal chegasse a casa, e relatava-me a lista de materiais que iriam ser necessários: "sabes, mamã, é um projecto muito importante (para ele, se é "projecto" é sempre muito importante); vamos precisar de madeiras, cola forte, martelo, pregos,... uma égua, ...". E aqui começa o porquê da história; pergunto-lhe, já a suspeitar da resposta dado o enquadramento: "João, o que é uma "égua"?" "é aquela coisa de fazer riscos!", responde-me quase zangado por eu não saber o que é uma égua!

(é que se estava mesmo a ver o que era!)

Ontem à noite, já prestes a ir para a cama, queria - porque queria - um chocolate! Como recusei, começou o diálogo quase de surdos:
João: mas porque é que eu não posso comer chocolate?;
mamã: não podes porque já é tarde e até já lavaste os dentinhos!;
João: estou muito triste contigo! se não me dás, eu não quero história e não vou para a cama!;
mamã: (silencio);
João (passado um bom bocado): está bem, eu vou para a cama mas fico aqui neste cantinho; não quero ficar ao pé de ti porque estou muito triste contigo! Pode contar-me "O galo gordo"?;
mamã:  sim, claro!
João: mamã, se tu me pedires eu vou para o pé de ti!
mamã: eu quero muito, João! Vens?
João: oooohhhhh... está beeeeemmm!
(a minha teoria do silêncio tem dado evidentes resultados! faltou dizer que imediatamente antes desta história, meti um quadradinho de chocolate na boca... e que o João viu! mas isso sou eu e eu posso!) 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Das tonturas (vs. tontices)

Hoje acordei com a "macacoa" - vulgo vertigens, desequilíbrios wath ever - e não ponderei bem quando respondi "estou tonta" à pergunta do João: "mamã, o que tens?".

(reacção pronta - e, agora, pensando bem não podia ser de outra forma - "estás toooontaaaa? ahahahahaha")

domingo, 16 de março de 2014

2014.03.15

Não são bem 40 anos que separam estas fotos, mas a ideia está cá!



Entre elas está uma parte da minha vida, a outra está para a frente!

(aconteça o que acontecer, eu cá diverti-me - e vou continuar a divertir-me!)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Das repetições

Comentário do João ao ver imagens de repetição do jogo do Benfica: "quando eu e os meus amigos jogamos futebol, nos não fazemos a repetição"!!!

(já noutras coisas a repetição é uma coisa que lhe assiste!)

terça-feira, 11 de março de 2014

Do jogo do galo (e das justificações que se impõem)

Ontem o João decidiu jogar ao jogo do galo comigo... mas sem que eu interviesse. Ou seja, jogava por ele e por mim! A dada altura do jogo declarou-me - muito sentido e pesaroso: "Oh mamã, descuuuuulpa: eu ganhei-te sem querer!"

(acontece!)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Dos projectos

O João continua a descobrir vocações: salta de profissão em profissão ao mesmo ritmo a que vive a vida. Também já aumentou o n.º de profissões: acha que pode acumular 3 (agora - talvez seja melhor dizer: ontem à noite - quer ser polícia, mecânico e piloto de automóveis - mas dos que ultrapassam e ganham troféus, nada de confusões) e anda empenhado com isso; com uma ressalva e com muita regra..
João: eu preciso de cola branca para fazer um projecto muito importante;
pais: João, são horas de ir para a cama; amanhã fazes o projecto;
João: não! Eu preciso mesmo de fazer este projecto hoje! É muito importante! Se eu vou ter 3 profissões, eu vou ter de fazer estes projectos assim: à noite!
(pois, não é fácil gerir: nem o tempo nem estas vontades "urgentes"! como contrariar isto?!? não há como!)

terça-feira, 4 de março de 2014

Da insistência

O João, muito - muito - insistente para aprender a jogar um jogo de lógica e estratégia mental (e com um nível de exigência muito acima do que ele consegue acompanhar):

João: "vá lá, Pai, ensina-me! Vá lá...;
Pai: João, esse jogo é para adultos;
João: Oh Paaaiii... ensina-me que é para quando eu for adulto já saber!!
(e o que fazer perante esta vontade de aprender!? ensinar, claro!)

sábado, 1 de março de 2014

Da (minha) vida

A uns dias de fazer 40 anos - quer se queira, quer não - é inevitável olhar para trás.

Primeiro pensamento: não acredito! 40 anos?!?! Não acredito!
Segundo pensamento: QUE BOM! 40 anos!?! Fantástico!

(esta última década foi, sem dúvida, a mais rica de toda a minha vida: a mais minha! aquela onde já colhi frutos das minhas escolhas (das que importam!). esta certeza cria-me muitas expectativas para a próxima: venha ela!)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Da nova vocação

Resultado da 1.ª visita do João ao dentista: saiu de lá a querer ser dentista!

(é caso para dizer: melhor era impossível!)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tempo extra

Depois de tantos dias a ceder ao cansaço, estava mesmo a precisar deste "tempo extra" que só a madrugada nos dá!

(posso não fazer grande coisa, mas que faço uma grande arrumação aqui na cabeça, lá isso faço!!)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Das boas decisões (e dos dias felizes)

Um dia (nem interessa bem qual) decidimos fazer 'isto'(*) juntos! Essa decisão trouxe-nos ao que somos hoje: ele há decisões mesmo boas e dias mesmo felizes!

(*) ser

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Do antídoto para dias cinzentos

A quem servir esta dica, aqui fica um verdadeiro antídoto para dias cinzentos e de trabalho duro (ou seja, para o mau humor!): fazer uma viagenzinha de carro de cerca de 30 minutos com a música bem - bem - alta!

Comigo funciona sempre: basta que escolham uma música de que gostem muito!

(importante: nunca perder o foco na condução!)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Das férias

"mamã, porque é que nunca mais chegam as férias? tenho saudades delas!"

(e esse teu olhar.... ai como eu amo esses teus olhos que riem!)

"nunca mais chegam as férias; nunca mais chega os meus anos; nunca mais vou à praia com os meus amigos; nunca mais posso andar na minha prancha! são estas 4 coisas (de) que eu tenho saudades!"

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

De quando "meter a viola no saco" é um prazer

Ainda se lembram disto? Pois bem, hoje é dia de boas notícias e é um prazer reconhecer que, se calhar, desta vez enganei-me (ou pelo menos exagerei). Nem tudo correu pelo melhor, é certo, mas no seguimento do nosso contacto - e com intuito meramente pedagógico - fomos hoje visitados por uma equipa do IEFP bem simpática e cheia de vontade de trabalhar e de colaborar.

(que assim seja!)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Do 'Joanês'

O dicionário de 'Joanês' está a esvaziar-se a "olhos vistos" e eu, se calhar erradamente, agarro-me a todas as palavras que ainda posso: 'preferita', 'intrenet', 'arelon'....

(ai que saudades do 'fibísco', do 'raspo', do 'fermafro', da 'iqueta' e de tantas outras!)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A Estética (Parte II)

João: Pai, tive uma ideia: vamos pintar o teu jipe amarelo?
pai: Pintar? Só umas pintinhas, é?
João: Não...pintar todo com muitas cores.
pai: Se calhar fazemos só uma risquinha. Eu ensino-te como se faz, que achas?
João: Boa ideia pai, era mesmo isso que eu queria fazer!
(ufff!)
 E assim se salvou mais um dos meus "brinquedos" que, jamais pensei pudesse ser alvo de tamanha criatividade. 
Se, há 4 anos atrás, me dissessem que iria fazer algo semelhante, diria que era uma impossibilidade.






domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dos beyblades

Claro que - mais cedo ou mais tarde - ia chegar o dia dos beyblades entrarem cá em casa! Esse dia foi ontem!

(quem tem rapazes por perto sabe bem do que falo!)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

João, o "entregador de pizzas"

As profissões - tudo por força do tema que o João está a trabalhar em sala - têm sido tema recorrente cá por casa. Quando menos se espera a abordagem surge.

Hoje (quando seguíamos de carro) fomos ultrapassados por uma mota da telepizza e o condutor da mota, muito diligente, começou a passar sinais ao condutor do carro que seguia à sua frente por este levar a porta mal fechada. Ao João poucas destas situações escapam e a observação veio em forma de conclusão!
João: Tu viste, mamã? Aquele Senhor estava a dar indicações ao Senhor do carro! Ajudou, não ajudou? Foi muito simpático! Já não quero ser jogador de futebol (?!?!), sabes qual vai a minha segunda profissão? "Entregador de pizzas". Isso é uma profissão, não é? Quando for grande quero ser polícia e entregador de pizzas!
 (as motivações, essas, continuam a ser boas!)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Das invenções

O João é, de facto, um inventor. Neste momento está ali meio motivado/meio frustrado...
João: Preciso de ajuda para fazer uma invenção para mostrar na minha escola... ah, já está: estou a fazer "H" (agás)!!!
(o problema neste momento são os "lápis de carvão"! estão a gerar muita confusão: ele escreve, apaga. escreve, apaga! é assim a vida (e os dilemas) dos inventores!)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Das coisas difíceis de entender

Fico sempre piursa com isto: azar o de quem quer contratar e pede apoio ao IEFP! Eu já sei como é, de experiências anteriores, e tento evitar o contacto mas a verdade é que temos, na empresa onde trabalho, um lugar a preencher e não está a ser fácil.

(sem a ajuda do IEFP não está a ser fácil e com a ajuda do IEFP também não!)

O comum dos mortais - como eu pensava até ter a minha primeira experiência negativa já lá vão mais de 4 anos - pensará: nos tempos em que vivemos o IEFP deve "esfregar as mãos" e "mover mundos e fundos" por cada oferta de emprego que lhe chegue! Pois, mas não é assim... e eu, lamento!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Mais uma "1ª vez"...

João: Pai, como se escreve "carro de corrida" ?
Pai: 'c' 'a' 'r'... -  Fui ver o que se passava.
Eis que o rapaz estava a fazer a sua primeira pesquisa no Google (a "googlar", digamos)!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"Dia de enrolar o saco!"

Aquilo a que eu chamo uma quase private joke: "mamã, amanhã é sexta-feira, não é? É dia de enrolar o saco!"

(esta é, também, a definição que passarei a adoptar - pelo menos nos próximos tempos - para a sexta-feira! filho, comprei esta (também)!)

Dos telhados de vidro

Hoje calhou de ler um post, num blog que desconhecia (e desconheço) por completo, em que a autora gozava brincava com uma "calinada" de um colega de trabalho. Azar o dela: na sua narrativa tinha um erro grave de português!

Moral da história: isto de atirar pedras ao ar, tem muito que se lhe diga!

(e não é que estou aqui "roída" por não lhe ter deixado esta moral nos comentários; ainda lá voltava... se me lembrasse qual era o blog!)

Dos 5 anos (que nunca mais chegam!)

O João anda numa verdadeira ânsia pelos 5 anos... e não só! Quer crescer: quer que lhe caiam os dentes (até já lhe doem 2 dentes que vão cair, se calhar, quando for para a sala dos 5 anos); quer medir-se regularmente, para registar os progressos ("vês, mamã, estou mesmo grande!"); quer fazer 5 anos (porque a amiga mais "velha" da sala já fez 5 anos e para ele ainda faltam 4 meses!); quer, e "convenceu-me" a, comprar um uniforme um tamanho acima, ainda que o mesmo seja exageradíssimo  ("vês, mamã, as calças tapavam-me as sapatilhas até aqui (apontando devidamente) e agora fico com um bocadinho de perna à mostra); quer...; quer...; quer...

Quer crescer; ponto final!

O lado bom disto tudo (para além da saudável ambição): já o cativei para o ditado "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer"!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Sim, Sr. Polícia!

Agora já com bastante mais conhecimento de causa, o João decidiu que quando for grande quer ser polícia. Os motivos da escolha são muito válidos: quer "ajudar as pessoas e prender os ladrões"!

(e assim devíamos todos ver os polícias: como agentes do bem e em defesa dos bons! :-))

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Da geografia

O João é fascinado por países e pelas diferentes línguas que se falam nos diferentes países. Já estava prometida há algum tempo uma "viagem" pelo atlas: hoje foi o dia!  Enquanto o explorávamos, o João lança um "UAU, mamã, Espanha está mesmo coladinho a Portugal; outros países estão soltos, não é? No mapa da minha escola também é assim!"

(e paro para pensar neste olhar ingénuo sobre a nossa geografia; nunca a tinha visto assim, mas, sim, se não estão colados.....??)

Mais à frente uma outra observação inspirada: "e aqui, mamã, é o reserto? Aquele sítio mui-to quente? Olha que eu sei o que é o reserto, aprendi no Jake (e os piratas da terra do nunca)!"

(e acabou a desejar ter um atlas só para si, porque tem um livro que fala sobre os países, mas não fala de Espanha! parece-me bem!)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Das felizes coincidências

Desde que descobri a técnica do papercutting, há mais ou menos 1 ano, que me dá imenso gozo cortar papel e escrever (quase que) por omissão! Andava de tal forma encantada com isto que no ano passado, por alturas do início do ano, decidi decorar a nossa cozinha com um mote nesta técnica; estava datado, pelo que com a mudança do ano foi também hora de mudar o nosso papercutting: a escolha recaiu sobre esta frase:
Também por isto, foi com uma especial satisfação que hoje recebi este presente:

Afinal, há coincidências e esta foi uma coincidência FELIZ. Apraz-me - MUITO - quer ser tida por sonhadora, quer ter amigas que tão bem me conhecem!

(apesar de ser incrivelmente gulosa, vou ter muita dificuldade em comer este chocolate: como? não como? quase como que a desfolhar um malmequer!)

E são tão boas as coisas simples da vida!!