terça-feira, 1 de agosto de 2017

Do poder que as referências exercem

Foto de As crianças são muito infantis. 

Hoje o meu dia começou com esta imagem: à medida que o dia foi avançando, e não foram precisas muitas horas, a imagem ganhou todo um significado e sinto que, apesar de já ter encontrado vários pontos de sustentação, este circulo ainda não está fechado!

Quanto ao Zé não sei, mas lá por casa o boné usa-se assim porque há um certo jogador de futebol que também o faz. Não vale a pena negar o poder que as referências de uma geração exercem sobre a dita geração. O meu dedo dói de tanto carregar na tecla "sê tu próprio!".

É inevitável nas relações sociais do João: ele procura - e encontra - sempre uma referência. Avalia, identifica-se ou não se identifica, gosta ou não gosta. Isso ele até faz bem, mas se gosta, há sempre alguma coisas que ele vai querer imitar. Às vezes é um detalhe tão pequenino que sinto que apenas o meu olhar atento detecta, mas a verdade é que ele existe. Hoje o João quis sair de casa com gel no cabelo e eu sei exactamente porquê. Mais uma vez lá tenho de carregar na dita tecla "se tu próprio!".

No programa da manhã de hoje da Comercial ouço o Vasco Palmeirim referir-se à sua mania de adolescente de usar 2 camisas (e de como isso virou moda na altura). E é isto que eu quero transmitir quando carrego na dita tecla: fazendo o que nos apetece e apenas porque nos apetece, somos nós próprios. Não imitações.

(cá por mim dispenso qualquer tipo de imitação!)