quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Das invenções

O João é, de facto, um inventor. Neste momento está ali meio motivado/meio frustrado...
João: Preciso de ajuda para fazer uma invenção para mostrar na minha escola... ah, já está: estou a fazer "H" (agás)!!!
(o problema neste momento são os "lápis de carvão"! estão a gerar muita confusão: ele escreve, apaga. escreve, apaga! é assim a vida (e os dilemas) dos inventores!)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Das coisas difíceis de entender

Fico sempre piursa com isto: azar o de quem quer contratar e pede apoio ao IEFP! Eu já sei como é, de experiências anteriores, e tento evitar o contacto mas a verdade é que temos, na empresa onde trabalho, um lugar a preencher e não está a ser fácil.

(sem a ajuda do IEFP não está a ser fácil e com a ajuda do IEFP também não!)

O comum dos mortais - como eu pensava até ter a minha primeira experiência negativa já lá vão mais de 4 anos - pensará: nos tempos em que vivemos o IEFP deve "esfregar as mãos" e "mover mundos e fundos" por cada oferta de emprego que lhe chegue! Pois, mas não é assim... e eu, lamento!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Mais uma "1ª vez"...

João: Pai, como se escreve "carro de corrida" ?
Pai: 'c' 'a' 'r'... -  Fui ver o que se passava.
Eis que o rapaz estava a fazer a sua primeira pesquisa no Google (a "googlar", digamos)!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"Dia de enrolar o saco!"

Aquilo a que eu chamo uma quase private joke: "mamã, amanhã é sexta-feira, não é? É dia de enrolar o saco!"

(esta é, também, a definição que passarei a adoptar - pelo menos nos próximos tempos - para a sexta-feira! filho, comprei esta (também)!)

Dos telhados de vidro

Hoje calhou de ler um post, num blog que desconhecia (e desconheço) por completo, em que a autora gozava brincava com uma "calinada" de um colega de trabalho. Azar o dela: na sua narrativa tinha um erro grave de português!

Moral da história: isto de atirar pedras ao ar, tem muito que se lhe diga!

(e não é que estou aqui "roída" por não lhe ter deixado esta moral nos comentários; ainda lá voltava... se me lembrasse qual era o blog!)

Dos 5 anos (que nunca mais chegam!)

O João anda numa verdadeira ânsia pelos 5 anos... e não só! Quer crescer: quer que lhe caiam os dentes (até já lhe doem 2 dentes que vão cair, se calhar, quando for para a sala dos 5 anos); quer medir-se regularmente, para registar os progressos ("vês, mamã, estou mesmo grande!"); quer fazer 5 anos (porque a amiga mais "velha" da sala já fez 5 anos e para ele ainda faltam 4 meses!); quer, e "convenceu-me" a, comprar um uniforme um tamanho acima, ainda que o mesmo seja exageradíssimo  ("vês, mamã, as calças tapavam-me as sapatilhas até aqui (apontando devidamente) e agora fico com um bocadinho de perna à mostra); quer...; quer...; quer...

Quer crescer; ponto final!

O lado bom disto tudo (para além da saudável ambição): já o cativei para o ditado "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer"!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Sim, Sr. Polícia!

Agora já com bastante mais conhecimento de causa, o João decidiu que quando for grande quer ser polícia. Os motivos da escolha são muito válidos: quer "ajudar as pessoas e prender os ladrões"!

(e assim devíamos todos ver os polícias: como agentes do bem e em defesa dos bons! :-))

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Da geografia

O João é fascinado por países e pelas diferentes línguas que se falam nos diferentes países. Já estava prometida há algum tempo uma "viagem" pelo atlas: hoje foi o dia!  Enquanto o explorávamos, o João lança um "UAU, mamã, Espanha está mesmo coladinho a Portugal; outros países estão soltos, não é? No mapa da minha escola também é assim!"

(e paro para pensar neste olhar ingénuo sobre a nossa geografia; nunca a tinha visto assim, mas, sim, se não estão colados.....??)

Mais à frente uma outra observação inspirada: "e aqui, mamã, é o reserto? Aquele sítio mui-to quente? Olha que eu sei o que é o reserto, aprendi no Jake (e os piratas da terra do nunca)!"

(e acabou a desejar ter um atlas só para si, porque tem um livro que fala sobre os países, mas não fala de Espanha! parece-me bem!)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Das felizes coincidências

Desde que descobri a técnica do papercutting, há mais ou menos 1 ano, que me dá imenso gozo cortar papel e escrever (quase que) por omissão! Andava de tal forma encantada com isto que no ano passado, por alturas do início do ano, decidi decorar a nossa cozinha com um mote nesta técnica; estava datado, pelo que com a mudança do ano foi também hora de mudar o nosso papercutting: a escolha recaiu sobre esta frase:
Também por isto, foi com uma especial satisfação que hoje recebi este presente:

Afinal, há coincidências e esta foi uma coincidência FELIZ. Apraz-me - MUITO - quer ser tida por sonhadora, quer ter amigas que tão bem me conhecem!

(apesar de ser incrivelmente gulosa, vou ter muita dificuldade em comer este chocolate: como? não como? quase como que a desfolhar um malmequer!)

E são tão boas as coisas simples da vida!!

domingo, 12 de janeiro de 2014

O «Verso em Branco» (já) faz 1 ano!

1 ano, 266 posts e 12.300 visitas depois, só posso dizer que "isto" de ter um blog é muito bom! Quase sem parecer, esta coisa de alinhar as ideias para as transmitir é um exercício de introspecção a toda a prova; sou fã!

(e a esta distância, nem sei porque hesitei tanto há um ano atrás; é boa esta certeza dos passos em frente!)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Piadas 'a la Carte'

Por cá somos adeptos do humor non sense e vai daí vemos piada em (quase) tudo - ou em muita coisa, vá -, o que motiva um constante "qual é a piada?" na boca do João! Não é por aqui que há novidades, mas a atenção do rapaz é cada vez maior e ele já alinha nesta coisa do (bom) disparate.

Hoje o almoço foi particularmente animado: a dada altura o João interrompe uma conversa entre mim e o Pai e tenta meter a colherada:

João: o que foi mamã?;
mamã: não foi nada, João; estou a falar com o Pai;
João: fala comigo sobre esse assunto!
E depois disto tivemos "rodadas" de piadas! Muuuuitaaaas e sem poder repetir a piada!

Pilates

Depois de mais de um mês de preguiça, desculpas, impedimentos reais e outros que tais, eis que hoje retomei o Pilates!

(respirei, alonguei, melhorei!)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ponto de ordem

Quando tudo começa a parecer demasiado difícil e (quase) descontrolado, tenho de parar e fazer um ponto de ordem.  

Hoje é o dia!

(é também o dia de recordar uma máxima de Henry Ford que quero ter bem presente: "Nada é difícil se for dividido em pequenas partes".)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Das expectativas

Neste início de período lectivo, e do alto dos seus 4 anos, o João mostra-se um pouco desapontado. Hoje, à minha pergunta: "então João, o que é que aprendeste na escola?", respondeu-me de forma peremptória: "olha mamã, não tenho aprendido nadinha na minha escola. Na-da. Nem em inglês nem em português. Não tenho aprendido coisinha nenhuma.".

(e quem o conhece consegue imaginar bem todo o teatro à volta desta conclusão)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Do tempo

Por vezes penso que sou a única para quem o tempo não estica. Depois penso que tenho de o aproveitar melhor (ao tempo). De todas as vezes concluo que a ser possível, e admito que sim, então eu não sei como o fazer.

Gostava tanto de ter escrito mais por aqui em Dezembro (e tanta coisa aconteceu). A pena é de tal ordem que deixei passar poucos minutos de Janeiro antes de retomar "o assunto". Estou a escrever directo, sem passar pela caneta e pelo papel; este não é o meu método, mas se calhar já estou a "esticar" tempo. Não sei: não é certo.

Contrariamente ao habitual hoje de manhã também comecei a ler directo a minha revista de sempre: a Visão. Nada de a folhear toda e depois voltar atrás para ler; li tudo o que mais me interessou, com a curiosidade bem domada. Li a crónica do José Luís Peixoto e concluí, como ele, que afinal 4 anos, sete meses e onze dias é muito tempo: "só passam depressa se não estivermos atentos".

Não vou fazer balanços. Vou apenas reconhecer que a mim, a vida - a minha - me serve "como uma luva". Não é perfeita, mas é, imperfeitamente, minha!