quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Do tempo

Por vezes penso que sou a única para quem o tempo não estica. Depois penso que tenho de o aproveitar melhor (ao tempo). De todas as vezes concluo que a ser possível, e admito que sim, então eu não sei como o fazer.

Gostava tanto de ter escrito mais por aqui em Dezembro (e tanta coisa aconteceu). A pena é de tal ordem que deixei passar poucos minutos de Janeiro antes de retomar "o assunto". Estou a escrever directo, sem passar pela caneta e pelo papel; este não é o meu método, mas se calhar já estou a "esticar" tempo. Não sei: não é certo.

Contrariamente ao habitual hoje de manhã também comecei a ler directo a minha revista de sempre: a Visão. Nada de a folhear toda e depois voltar atrás para ler; li tudo o que mais me interessou, com a curiosidade bem domada. Li a crónica do José Luís Peixoto e concluí, como ele, que afinal 4 anos, sete meses e onze dias é muito tempo: "só passam depressa se não estivermos atentos".

Não vou fazer balanços. Vou apenas reconhecer que a mim, a vida - a minha - me serve "como uma luva". Não é perfeita, mas é, imperfeitamente, minha!