terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Das novas músicas

Tudo começou com a "máquina zero" - a propósito da novidade do João não gostar de cortar o cabelo! Vieram as "estrelas no céu" e o "Chico Fininho", a reboque de um Rui Veloso que até - também - é guitarrista! O pedido não se fez esperar: "mamã, posso ouvir? Posso? Tu tens?"

Por acaso até tenho, apesar de hoje estar tudo à distância de um click, e ficou combinado para hoje de manhã. Antes de sairmos de casa lá peguei no prometido CD - um dos do Rui Veloso que moram cá em casa - para ouvirmos no carro. O pedido expresso era para ouvir "eu não quero ir à máquina zero" mas não tinha no CD que levei e lá o convenci com o Chico Fininho que "também é muito gira", tentei eu! E convenci-o.... só não me lembrei da "merda na algibeira" nem da "caganeira" e agora encolho-me toda enquanto ouvimos a música em modo non stop!

(como diz o Rui, estamos à espera do momento em que o João nos pergunte o que é algibeira!?!)

Da espuma dos dias

Falo ao telefone com um fornecedor, cumprindo uma função. Muito mais do que a mera obrigação! Conversa puxa conversa e o meu interlocutor lá me afiança que - "já", diz-me ele - tem 70 anos! Nem de perto o imaginava: voluntária ou involuntariamente sempre construímos uma imagem para quem apenas conhecemos a voz e, neste caso, a imagem andava longe! Nada muda; a conversa prossegue e acaba num meu "é isso mesmo, e como diz a canção: enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar!" Recebo de volta a confirmação do "dono" desta convicção que é - cada vez mais - também minha!

(fico sempre feliz quando noto que a genialidade do Jorge Palma atravessa gerações!)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Das (novas) confusões da fonética - ii

Numa outra confusão da fonética diz-me o João: "mamã, sabes como é que a avó diz 'roupão'? Diz 'rópo'". Lá lhe expliquei que não, que ele tinha percebido mal e que o que a avó dizia era 'robe', que é outra forma de dizer roupão. Compreendeu, e - apesar de já saber algumas coisas sobre sinónimos - atalhou de imediato um "ah, é em inglês?".

(não, filho, não é em inglês!)

Das (novas) confusões da fonética

Ontem de manhã deixei a água a correr enquanto o João lavava os dentes - queria amorná-la um bocadinho para a "quebrar da friura" - e é então que ouço algo que me pareceu um eco mas.... distorcido: "mamã, não espreguices a água!".

(é parecido!)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dos dias especiais

Querido João,

Foi hoje (19.02.2015)! Depois de tanto fantasiares à volta deste momento, eis que aconteceu: um primeiro dentinho deu lugar a espaço vazio que te (des)compõe o sorriso e que - passada a confusão inicial - exibes com graça e meninice; algumas palavras saem, agora, mais sibilantes e os teus olhos sorriem num misto de orgulho e de "missão cumprida"!

Nós? Bem: nós vemos-te crescer, como tem de ser!

Beijinhos dos papás

(tu próprio o tiraste, na escola, e sabemos que este dia "mexeu" particularmente contigo; talvez ainda não saibamos todos os (teus) porquês, mas sabemos que já os resolveste no teu coração!)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Da explosão de cores pela casa

Teria sido bem mais divertido se as cores não fossem o preto e o branco, quais aprendizes de cinzento (mas teria sido bem menos divertido se tivessem atingido paredes: estamos quites 😉!)

(ai o Carnaval, o Carnaval!)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dos dias parados

Há dias assim: dias em que eu não sonho e em que o (meu) mundo não pula nem avança!

(hoje foi um dia parado; "ora bolas" para os dias parados!)