quinta-feira, 28 de maio de 2015

Das emoções (as minhas)

As coisas são o que são e não tem de haver uma explicação para tudo. Às vezes não há.

A TSF tem andado a promover uma reportagem que passará hoje ao final da tarde: "mercado dos homens", sobre os moldes das contratações do trabalho à jorna no Alentejo dos anos 40. Até aqui tudo bem: não é um tema que me interesse sobremaneira pelo que tenho andado a ouvir, mais ou menos indiferente, ao ritmo que a TSF decide passar o destaque. Hoje ouvi exactamente a mesma coisa e tive de segurar uma lágrima ao ouvir um "delicados são os teus olhos / que namoram por sinais", e isto a propósito das emoções vividas nos arrozais. Não a segurei por nada em especial, nem por me custar que ela caísse, mas naquele momento pareceu-me um tanto a despropósito; se calhar não era!

(as coisas são o que são e não tem de haver uma explicação para tudo!)

domingo, 24 de maio de 2015

Eu e tu

Num destes dias o João fez 6 anos e o dia foi inteiramente dele. E nosso. Foi também nosso em cada olhar cúmplice que trocamos e que ambos sabemos dizer que já não existe "nós" sem ele! O João é o "furacão" da nossa vida e já poucas coisas se mantêm naquele estado "morno e doce" de outros tempos: de repente tudo escalda!

Num destes dias o João fez 6 anos e nós, no fim da festa e da agitação do dia, conseguimos um arzinho "morno e doce" quando, de passagem pelo sofá, recordamos os olhares de outros tempos! Sim, esses que ainda hoje nos fazem rir!

("nós" somos "nós" mas há um "eu e tu"! E hoje voltamos a sabê-lo quando precisei de te dizer "tenho boas e más notícias" e a notícias era apenas uma ;-)!)

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dos 6 anos

Querido João,

Apesar de sentir que sempre te conheci e que sempre exististe em mim, faz hoje 6 anos que te abracei pela primeira vez (e a minha vida nunca mais foi a mesma!)

PARABÉNS, filho - melhor bocadinho de mim, melhor bocadinho de nós! E já sabes: aconteça o que acontecer, DIVERTE-TE!

Beijinhos da mamã.

(e hoje, é nos teus olhos que me perco e no teu sorriso que me encontro!)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Das somas perfeitas





7 de Maio de 2005 
4
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João
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6
 


... umas vezes reforçando-as, outras equilibrando-as!
 
Somos diferentes: não há como não reconhecer! Começamos por ser de planetas distintos - tu de Marte, eu de Vénus - e depois ainda há tudo em que me "bates aos pontos": na organização, na persistência, na determinação, no jeito para a bricolage e na objectividade! O que seria de mim sem ti?! Andaria sempre na lua! Depois chego eu e todo esse teu pragmatismo é abalado pelo meu mundo de "utopia" e "sonho", como lhe chamas! Para mim a vida - a nossa vida - resumir-se-ia a "um amor e uma cabana" (e ainda continuo a acreditar que também seriamos felizes assim!). No feitio, eu ganho-te. Também te "bato aos pontos" na subjectividade. O que seria de ti sem mim? ;-)

Como vês, completamo-nos: nas ideias e neste nosso jeito de ser! 

("que nunca caiam as pontes entre nós"!)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Deste meu sentir-me mãe

Querido João,

 No Sábado de manhã deste-me esta mini-Minie com um autêntico "feliz dia da mãe".

Agradeci com toda a pompa mas, tonta, não resisti a corrigir-te quanto ao dia que o calendário dita ser o dia certo para celebrar a mãe. Sabiamente respondeste-me que o dia da mãe pode ser sempre que nos apetecer. E é!

 





(obrigada FILHO, por fazeres de mim MÃE e por encheres o meu coração (e as nossas vidas) de todas estas cores: as mesmas que usaste nesta tela!)


Beijinhos,
Da mãe
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sábado, 2 de maio de 2015

Das ideias soltas (quando o círculo se fecha)

Há dias li algo que me fez pensar: em tempos idos escrevíamos num diário, fechávamos a sete chaves e vivíamos aterrorizados com a simples ideia de alguém o ler; agora, escrevemos num blog, espalhamos aos sete ventos e ficamos chateados se ninguém ler! Era mais ou menos isto e, apesar de não seu muito o meu caso, faz-me todo o sentido esta reflexão. Nestes últimos dias até escrevi por aqui, mas acontece que os posts não chegaram a sair dos "rascunhos": já não vão sai, mas serviram-me - e muito - para alinhar umas quantas ideias que andavam p'raqui desacertadas comigo. Foi como se escrevesse no tal diário: sem necessidade de espalhar aos sete ventos e sem necessidade das sete chaves.

E assim chegamos a Maio: mês maior no meu calendário!