terça-feira, 30 de setembro de 2014

Do fado

Para tudo: "vocês têm uma música que se chama fado?"

(sim, temos! e não é que acabou mesmo por acompanhar o nosso jantar? é claro que isto não acontece por acaso e no próximo dia 1/10, dia mundial da música, o "fado" será trabalhado em contexto de escola!)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Da lógica

"Mamã, a minha 'prova' (de bike) é amanhã de amanhã, não é?". Quando o corrigi, dizendo que era no Sábado, retorquiu ofendido "pois, é amanhã de amanhã!"

(valeu, filhote!)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Das consequências

Os olhos com que cada um de nós vê a mesma realidade - por vício, pouco alcance, ou seja lá por que for - são, de facto, diferentes. Ontem chegou-me a seguinte ilustração a propósitos das discussões acesas - sem nexo, razão ou qualquer intenção de magoar- a que por vezes se assiste: "quando o forno está quente e o abres, não é para queimar, mas queima!"

(e não é que é mesmo verdade! e continua sem se perceber o porquê de tanta agressividade gratuita que pulula por aí!)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Das atitudes (e de como elas ficam com quem as toma)

As filas de trânsito voltaram. Não sei se é por causa do tempo, porque já houve outros dias de chuva em que não houve trânsito (ah, e hoje, de manhã, também não chovia !); não sei se é porque começaram as aulas, porque já houve outros dias com aulas em não houve trânsito; não sei se é... ok, já perceberam: as filas de trânsito voltaram mas as causa estão ainda por apurar! Ora bem, foi precisamente numa das filas de trânsito desta manhã que vi uma rapariga - muito bem arranjada - atirar uma beata pela janela fora. Estava mesmo ao meu lado, mas os enormes óculos de sol devem tê-la protegido da vergonha que eu senti.

(bem sei que não é caso único - nem raro, infelizmente - mas hoje deu-me para falar disto (também já não escrevia por aqui há um tempo). num outro dia, quando esperava para levantar dinheiro junto a um terminal multibanco, um Senhor à minha frente - não tão novo, não tão bem arranjado - abandonou o terminar, cedendo-me a vez, e voltou a colocar-se na fila atrás de mim porque ainda tinha mais operações por efectuar. e é isto!)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Do rio "de ouro"

"Olha o rio Douro! Porque é que se chama rio Douro se ele não é de ouro?!"

(e este é mais um "porquê" que nos deixou sem resposta! há que ir ver a origem do nome!)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Do esperar menos

Ainda sobre o cair dos dentinhos - tema caro cá por casa - digo ao João: "quando menos esperares eles caem" e é então que ouço um esperançoso "'tá bem, eu vou esperar menos".

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dos 5 anos (e dos "porquês")

Eu nunca tinha visto tanta pergunta junta. Já tinha ouvido falar da idade dos "porquês", mas o João vai aos "comos", aos "quês", dá a volta e volta a passar por lá! É só um, tem apenas 5 anos mas suga toda a minha criatividade e esgota, verdadeiramente, o meu poder de argumentação: é esta certeza que me completa e me desafia!

("imagina se fossem 2!"... e eu imagino...)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Da meditação

No passado Sábado tive a minha primeira experiência de meditação; pela frente um loooongooo caminho, mas para já desafio-me: 21 dias a meditar (já lá vão 2!).

Para quem esta coisa da "meditação" ainda é, como direi, "estranho", vou tentar explicar de forma leiga e de principiante - da minha forma - o que se procura, ou, melhor dito, o que eu procuro: a consciência do "aqui" e do "agora"; a felicidade pelo que somos e não pelo que temos e/ou desejamos ter; a atenção plena (em tudo na nossa vida); o respeito pelos outros (e pelos sentimentos dos outros) sem julgamentos, rótulos e/ou juízos de valor; a aceitação dos factos sem percepções depreciativas; despertar os 5 sentidos (para sentir a plenitude da vida e não apenas o que hoje já me interessa).

Faz sentido, não faz?

(é claro que quero continuar a ser um ser pensante e com convicções e ideias próprias, mas isso não significa que não possa, simplesmente, aceitar ideias diferentes)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dos desejos

Porque as férias acabaram, ou por qualquer outra razão que não importa para o caso, o João escolheu o dia de amanhã para escrever a sua carta ao Pai Natal: verdade! Depois do meu preâmbulo a informar que só poderia escolher um presente, rodeou, rodeou e lá foi bater onde eu sabia de antemão que iria bater: quer o relógio do "ben ten". Quer e já não é de agora; já se fartou de nos pedir mas... "com franqueza"! Como forma de me "livrar" deste pedido, com o qual não concordo, lá lhe disse: "pronto, João, pedes isso e outra coisa que queiras e o Pai Natal decide o que te dar". O problema, bem, o problema é que isto já não "vai lá" assim e ouço um decisivo "não, mãe, porque eu só posso pedir uma coisa, não te lembras o que me disseste?".

(pois, lembro, e tenho de começar a lembrar-me também de pensar bem antes de falar!)