terça-feira, 29 de abril de 2014

Do querer refazer as regras do jogo

Quem tem falado comigo nos últimos dias, coisa mais profunda, sabe que ando em modo, como direi, "inconformada"! O que me "desconforma"? As regras - o excesso de regras - deste jogo que é a vida! A coisa é de tal ordem que voltei a ler «O Papalagui».

(não sou extremista na maneira de pensar, que não sou, mas acredito mesmo que podíamos simplificar muito a nossa vida em sociedade!)

p.s. comecei este post na 5.ª-feira passada; não está como quero - nem de perto nem de longe - e por isso ficou aqui a "marinar": vou voltar a ele para lhe dar a forma que tem dentro da minha cabeça (ele há dias em que as palavras não me acompanham assim tão de perto nem acompanham, na plenitude, o meu pensamento e, nesses dias, há que saber esperar!). O meu dia de hoje impede-me, contudo, de fazer de conta que estes pensamentos não andam pela minha cabeça....

Mesmo em linha com tudo isto que me tem inconformado, hoje ia começar o meu dia como testemunha num processo de tribunal. Coisas do trabalho! Eu, que até ando cheia de confiança na justiça portuguesa (nop!), ia preparada para o pior, mas o problema é que há sempre um "pior" pior e pasmei - é esta a melhor palavra que encontro - quando fomos informados de que o julgamento não se realizaria porque... não havia sala disponível!

(really???!!!! quem é que (não) planeia essas coisas? e o que é que se faz com as horas perdidas por, à vontade, umas 12 pessoas? e o Juiz, o que terá ficado a fazer no tempo que tinha destinado ao julgamento? a pior conclusão a tirar é que, se calhar, teria sido na mesma uma perda de tempo... mesmo com julgamento! e agora vou dormir porque a mim, a perda de tempo já me obrigou a trabalhar até esta hora!)

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