terça-feira, 30 de junho de 2015

Do tempo

Querido João,

Perdemo-nos em conversas: quer recordando um passado que já existe, quer projectando o futuro. Tu fazes descrições pormenorizadas - fazendo uso ora da tua memória prodigiosa, ora da tua promissora criatividade - e eu perco-me me cada palavra que articulas. Cresceste tanto! Depois adormeces e a linha formada pelos teus olhos fechados ajuda a desenhar o teu rosto de bebé. Ainda és o meu bebé!

E é este o tempo que me encanta: o tempo em que me perco, em que me encontro e em que te sinto perto.

Beijinhos,
Da mamã