terça-feira, 7 de julho de 2015

De quando a ternura (ou a misericórdia!) se manifestam

É incontornável: o João tem de estar sempre a pedinchar qualquer coisa que "é muito importante" para ele e na qual ele não consegue "deixar de pensar". Desta vez nem interessa o que é, tal o disparate, mas enfim...

Lá saquei eu da minha pedagogia e comecei a pregar no deserto: olha João, vou contar-te uma coisa que acho que nunca te contei; quando eu era pequenina gostava muito de lápis de cor e olha que eu não conseguia parar de pensar nos lápis de cor - tu sabes que ainda hoje eu gosto muito de lápis de cor, não sabes? (aceno firme!) Olha que eu tinha de esperar muito tempo para a avó Gusta me dar os lápis de cor e olha que eu só recebia uma caixinha de 6!

É aqui que ele sai disparado de perto de mim e aparece com 2 caixinhas de lápis de cor: olha, mãe, como eu gosto muito de ti e do pai vou dar-vos uma caixinha de lápis de cor a cada um!


(ternura?! misericórdia?! chantagem que seja, whatever, é tão bom!)