quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Do Halloween

Ontem foi noite de halloween. Nos últimos anos a rua tem sido palco para muita diversão intergeracional e esse ambiente hollywoodesco deixava um rasto de alegria intocável. Ontem, por algum motivo que não consigo explicar, não o senti bem assim: para começar, ao invés de um rasto de alegria, a noite deixou um rasto de travessuras à porta de quem legitimamente não participou :-|. A rua acordou suja, com farinha e papel higiénico de onde em onde e que o vento se encarregou de espalhar um pouco mais. Isso não é cool: não é divertido, nem diverte!

Ao tocarem à campainha o objectivo parecia ser único: doces! Ficavam apáticos perante uma brincadeira e simplesmente não sabiam o que fazer. Quando desistíamos e lá lhes dávamos os doces, a normalidade parecia, finalmente, reinstalar-se e apareciam os sorrisos, os agradecimentos e os votos de feliz halloween.

Mas, como em tudo, há sempre dois lados. Tivemos seguramente uns quinze grupos a tocarem à campainha, todos divertidos, todos afáveis. Se a imensidão de doces chegou para os primeiros, não chegou para os dois últimos grupos que, ainda mais afavelmente, nos desejaram um feliz haloween e seguiram os seus caminhos. Um destes dois últimos grupos era exclusivamente de meninas e o outro exclusivamente de rapazes (o que fez cair uma teoria do João) e é para eles que vai o meu prémio de grupo mais assustadoramente divertido da noite!

(e o João, que temeu as travessuras por não termos doces para os dois últimos grupos, percebeu, por 'a' + 'b', que uma palavra simpática resolve (quase) tudo!!)