segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Carta do João, ao Pai

Acabei de "dar de caras" com isto e não resisti. É a carta que o João escreveu ao Pai por alturas do Dia do Pai de 2011, tinha ele 22 meses e era já um moçoilo cheio de aventuras :-)


Olá Pai,
Sabes, há praticamente 22 meses que vives esta grande aventura (sem contar, claro, com o tempo em que ansioso e expectante vias a barriguinha da mamã crescer. Era eu que estava lá dentro, bem enroladinho e a fazer-me bebé). Sei que estás muito feliz e não podia mesmo ser de outra forma…. afinal, eu sou um filho fantástico, ora diz lá que não!?!?!
Eu era tão pequenino..   ainda te lembras? Acolheste-me com tanto carinho….   Pelo meio, e até ao dia de hoje, foram só novidades. Comecei a comer sopinha e tu lá estavas para me ajudar, ensinaste-me muitas brincadeiras fixes, comecei a tomar banhinho na banheira dos crescidos  e quase sem dar conta do tempo passar, completei o meu primeiro aninho. Claro que estavas por perto para me ajudar nesta nova aventura da condução.
(o João tinha recebido a sua primeira viatura auto-controlada) 
No Verão divertimo-nos imenso. Dei os meus primeiros passinhos e habituei-me à areia e ao mar… e se gostei…
Sei que também te tenho dado algumas preocupações, mas sabes como é... estou a crescer e a aprender a viver.
Por alturas do Natal preocupei-vos a sério.. desculpem. E lá fiquei eu com esta grande “medalha de bom comportamento”. Mas estávamos felizes, não estávamos Pai? Eu sei que esta marquinha vai sair e se não sair completamente, apenas recordará mais uma aventura do meu crescimento e não necessariamente algo mau.
Estou pronto para continuar a crescer e tu, estás pronto para me aturar? Sei que sim! És muito importante na minha vida, bem sabes, por isso te peço doses extra de paciência... Eu vou retribuir todo o amor que me dás, e, um dia, vou ganhar juízo :-).
Adoro-te Pai e é só isso que importa, mesmo depois deste palavreado todo.
Beijos e esta flor, do teu filho,
João
(19.Março.2011)

(e isto ficará, para sempre, registado no nosso poema)