segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Coroa de glória

Esta história nunca ficou bem contada. Nunca ficou devidamente contada. Vou tentar fazê-lo hoje, porque tenho uma "coroa de glória" por partilhar.

Quem me conhece e tem privado comigo recentemente, já deve ter percebido que chego a esta fase da minha vida com o lamento de não ter explorado outros caminhos que não apenas os dos números. Não vou dizer que o caminho foi (está a ser) errado - porque não foi - mas que lamento não ter explorado outros, é verdade. Quais? Os das letras, claro! os do imaginário; os do faz-de-conta; os da criatividade!

Até hoje fiz a carreira que fiz. Nem boa nem má, mas que me trouxe, sem dúvida, muitos momentos de realização profissional e pessoal. Metas atingidas, superadas; não me queixo. Agora a "coroa de glória", essa, tive-a no passado dia 14 de Agosto, quando, na escola do João, vi dois "poemas" meus serem interpretados para um grupo de meninos, entre os quais estava o meu filho. Foi, como eu disse que iria ser, "um fósforo"  - rápido, rápido -, mas foi "um fósforo" que ainda hoje brilha para mim!

(se os "poemas" eram especiais? não!; se precisavam de ser especiais? não!; se o momento foi especial? sim, claro que sim!)